Uma das tarefas que ficou por realizar no seguimento da mega-hiper-revisão ao motor da PX foi fazer algo acerca do novo amortecedor, um Sebac, que se revelou extremamente duro e desconfortável no dia-a-dia. Depois de uma análise com o olhómetro, calculei que daria para trocar a mola branca do amortecedor novo pela de origem do amortecedor velho o que, esperava eu, resolveria o problema.
Podem ver como ficou na foto. Algumas notas: a mola de origem é mais estreita o que me obrigou a retirar uma capa de plástico do amortecedor que ficava a meia altura e que não estava lá a fazer grande coisa, e também é uns milímetros mais curta o que é facilmente compensado com o ajuste de pré-carga do escarlate Sebac. A diferença no comportamento foi notória, com grande parte do desconforto a desaparecer. Ainda se nota uma rigidez excessiva nas pancadas médias e grandes, mas isso já deve ser da componente hidráulica onde, exceptuando uma troca de óleo McGyverizada, nada há a fazer.
Registo também com tristeza a desmontagem destrutiva do amortecedor antigo; o veio do amortecedor tem uma extremidade roscada onde aparafusa o chapeuzinho do topo da mola, e as duas peças não se queriam separar por nada - suspeito de fenómenos galvânicos motivados pela humidade. Foi uma derrota pessoal. Aviso à navegação: amortecedores aftermarket podem ser bonitos e ter crédito de rua, mas também podem ser excessivamente duros para uso diário! (se só dão umas gazadas ao Domingo em asfalto bom, então são perfeitos)
Numa notícia relacionada que será arquivada no ficheiro "encomendar duas vezes", os amortecedores traseiros imbecis das Lambrettas parvas vêm em comprimentos diferentes. Noutra notícia relacionada, tenho uma mola desportiva Sebac para venda, pouco uso, excelente estado, pintura de origem em branco tuning.
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