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5.5.16

Punho partido

Alguma vez vos aconteceu avariarem e ficarem tristes porque não têm a máquina fotográfica convosco, mas depois descobrem que a avaria é bastante mais grave do que parecia inicialmente o que significa que têm que se arrastar até casa antes de a poderem consertar e ficam contentes por afinal poderem tirar fotos para o vosso blogue scooterista? Pois, a mim também não.

Mudando para um assunto não relacionado de modo algum, o meu punho do acelerador (há quem o chame de tubo) partiu em andamento. Ainda pensei em puxar um cabo ou cordel directamente do carburador para ter acelerador mas decidi aumentar o ralenti no parafuso de ajuste já que não estava longe de casa. O ralenti era suficientemente alto para ter que desligar a Vespa nos semáforos mas não para ultrapassar os 40 km/h. Quando o semáforo mudava para verde, eu dava duas passadas, largava a embraiagem, e depois imitava um motor de rega durante dois minutos até chegar finalmente aos 40 à hora. Os automobilistas adoraram.

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Um telefonema para a Ciclo Foz depois e obtive uma peça de substituição. A troca foi simples porque tive a boa ideia de colocar um cabo do travão da frente novo. É necessário remover o cabo do travão para tirar o punho do acelerador (porque passa através deste) e tentar recolocar um cabo velho e amassado no sítio seria um pesadelo.

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O punho propriamente dito (o de borracha) não saiu com os meios limitados que estavam ao meu dispor na altura. Assim sendo, fui "topless" até ao emprego no dia seguinte e realizei o realojamento do interface manual lá.

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Aproveitei estar com a mão na massa (consistente) e troquei o penso do banco.

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Veremos o que dura mais: a capa rasgada do banco ou o meu rolo grande de fita adesiva industrial. Um deles vai ter que ceder. Ide rolar, meus filhos, preferencialmente com um ralenti ajustado e correcto.