Como é que eu lhe chamei? "...esse ralo de esgoto cibercomercial que retém e expõe proeminentemente os maiores pedaços de porcaria que enviamos pelo esgoto do consumismo abaixo". Por mais desagradáveis que sejam alguns dos seus conteúdos, o OLX acaba por ter o mesmo efeito que uma perseguição da polícia a alta velocidade: já sabemos que vai acabar em tragédia mas mesmo assim queremos ver tudo. Os dois últimos nacos que ficaram a flutuar e que me chamaram a atenção foram estes:
Este "chassi tubular Vespa 50s ou PK" é uma visão extremamente invulgar e tenho que confessar que até gosto dele. Parece-se um pouco com algum acessório de jardim para segurar vasos mas eu gosto. O criador teve visão e, aparentemente, técnica suficiente para levar o seu projecto a bom porto. Dificilmente verá uso em pista ("optimo [sic] para montar vespa de corrida", anuncia o vendedor) e muito menos na estrada, já que deve ser mais fácil legalizar um quadro em madeira, mas as suas linhas tiveram um efeito refrescante em mim. Será que aquilo é uma frente de Carina? Não esqueçamos, no entanto, o chefão de todos os quadros tubulares de Vespa, autêntica máquina de corrida proveniente dos States, completa com pesos por baixo do número para não levantar a frente:
Do triângulo de dor e sofrimento que é a união azul-cueca/ cromados/ faixa branca, talvez seja este último vértice o mais insidioso e fácil de implementar pelos incautos e inocentes. O anúncio seguinte é difícil de compreender na sua totalidade mas parece-me que a maleita faixa-branca transitou para as automáticas grandes na pessoa da Vespa GTS 300, o topo da cadeia alimentar da Vespa moderna.
Esta transição é deveras preocupante da mesma maneira que uma doença exclusivamente suína conseguir infectar seres humanos é preocupante. A minha sensibilidade a alarmismos é diminuta, e recuso-me a ficar preocupado enquanto não vir um MP3 com pneus de faixa-branca. Dormirei descansado na sabedoria que o flagelo faixa-branca carrega consigo o seu próprio castigo, como é demonstrado neste exemplar daquela edição especial xunga com apenas um milhar de quilómetros no mostrador. Faixas brancas badalhocas! 'Tá de joelhos a esfregar!
Este "chassi tubular Vespa 50s ou PK" é uma visão extremamente invulgar e tenho que confessar que até gosto dele. Parece-se um pouco com algum acessório de jardim para segurar vasos mas eu gosto. O criador teve visão e, aparentemente, técnica suficiente para levar o seu projecto a bom porto. Dificilmente verá uso em pista ("optimo [sic] para montar vespa de corrida", anuncia o vendedor) e muito menos na estrada, já que deve ser mais fácil legalizar um quadro em madeira, mas as suas linhas tiveram um efeito refrescante em mim. Será que aquilo é uma frente de Carina? Não esqueçamos, no entanto, o chefão de todos os quadros tubulares de Vespa, autêntica máquina de corrida proveniente dos States, completa com pesos por baixo do número para não levantar a frente:
Do triângulo de dor e sofrimento que é a união azul-cueca/ cromados/ faixa branca, talvez seja este último vértice o mais insidioso e fácil de implementar pelos incautos e inocentes. O anúncio seguinte é difícil de compreender na sua totalidade mas parece-me que a maleita faixa-branca transitou para as automáticas grandes na pessoa da Vespa GTS 300, o topo da cadeia alimentar da Vespa moderna.
Esta transição é deveras preocupante da mesma maneira que uma doença exclusivamente suína conseguir infectar seres humanos é preocupante. A minha sensibilidade a alarmismos é diminuta, e recuso-me a ficar preocupado enquanto não vir um MP3 com pneus de faixa-branca. Dormirei descansado na sabedoria que o flagelo faixa-branca carrega consigo o seu próprio castigo, como é demonstrado neste exemplar daquela edição especial xunga com apenas um milhar de quilómetros no mostrador. Faixas brancas badalhocas! 'Tá de joelhos a esfregar!
1 comentário:
A faixa branca é mais que uma escolha. É uma afirmação de status: Ai a minha máquina é mesmo antiga!
Melhor só dois banquinhos :)
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