
Ouvi um apitar furioso dos outros carros e olhei para trás, a tempo de ver o carro escuro quase parado, talvez a tentar perceber o que se tinha passado. O tipo da acelera, esse, não tinha dúvidas: "aquele cabrão agora matava-nos aos dois!".
No dia seguinte voltei ao cruzamento para ver qual a tonalidade de laranja do semáforo que foi queimado pelo carro preto. Passam-se 7 a 8 segundos entre o instante em que o semáforo queimado fica vermelho e o instante em que o trânsito do meu sentido entra no cruzamento. Ou seja, o gajo não queimou o vermelho. 7 segundos é tempo demais. Ele ia era distraído ou algo do género e passou criminosamente pelo vermelho, conseguindo por milagre achar um espaço livre entre as duas scooters no início da fila, e os carros logo atrás. Até me borrei todo.
Hoje, Quinta-feira, passei novamente no cruzamento. Um carro batido e outro deitado de lado acompanhados por polícia e um reboque grande testemunhavam um acidente de grande violência. Fiquei assustado a pensar no que poderia ter acontecido na Terça-feira, mas não tão assustado como no próprio dia. Nem chegou lá perto. Carpe Diem.
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