As novas
Star I de injecção electrónica prometem roubar as atenções no primeiro trimestre de 2011 mas, enquanto não aterram no nosso planeta carburado, os Indianos têm-se entretido com as Star normais e um catálogo de tintas. Topem-me só a
Star Mat,
provavelmente a primeira scooter em preto-fosco de fábrica na História! Esta foscosidade maravilhosa também existe em verde tropa e cinzento.
As
ofertas em dois tons parecem já não ter bancos com cores de pastilha elástica - o meu sistema gastrointestinal agradece profusamente - que foram, antes, relegados para
um programa de customização onde podemos dar rédeas ao mau gosto com combinações de cores, acessórios e autocolantes. Inovador e interessante! Duvido que
este programa chegue a Portugal, mas posso estar enganado.
As
Star RS de 4 tempos conjugam uma cor vibrante com pormenores em preto fosco e pinça de travão/mola dianteira em encarnado rácingue. A ideia é
terem um aspecto desportivo para a malta nova, mas infelizmente é só mesmo o aspecto que é desportivo.
Tal não se passa com a barrotada
Star Corsa (guardei o melhor para o fim), construída especialmente para as pistas de competição! Esta não é uma scoter homologada e
não poderá ser usada na estrada! É, sim, uma Star normal a 4 tempos que leva um
kit Polini de alumínio (com camisa de ferro) de 165cc e taxa de compressão 10.3:1, um
carburador Mikuni de 22mm, um
escape desportivo, pneus de corrida, amortecedores ajustáveis à frente e atrás, e um rotor de disco flutuante. Mega-nice! Por trás deste modelo de corrida está a possibilidade de se lançar um
Troféu Polini/LML, uma ideia excelente e que consigo ver a ter uma edição lusitana.
Confesso que a LML, como marca capaz do desenvolvimento de produtos independentes e criativos, não me impressionou grandemente a princípio. No entanto, a maré está a mudar. O universo das scooters está a ficar mais colorido e mais popular graças aos Indianos.