Foi numa Sexta-feira cinzenta e triste, muito parecida com esta, que fui ter à fábrica de capacetes Nexx para uma visita às suas instalações. Depois de hora e meia de berros e murros na porta, lá os convenci a deixarem-me entrar.
Acompanhado pela Directora de Marketing e pela Directora de Qualidade, ambas adoráveis moçoilas em idade casadoira, fui escoltado e guiado pela fábrica começando pela área de recepção e expedição. Basicamente um portão com espaço à frente, não era muito emocionante. A seguir vimos a máquina que corta todos os materiais moles, como os forros interiores, graças a moldes que são pressionados contra o tecido por um mecanismo tipo balancé. Agora sim, já se parece com uma fábrica!
As fotos desta posta não são da minha autoria; não recebi autorização para fotografar dentro da fábrica já que o pessoal da Nexx quer manter em segredo o seu reactor nuclear... É compreensível. A próxima paragem foi a sala de costura onde um batalhão de senhoras realiza todas as peças fofinhas e maleáveis onde encostamos o cocoruto.
Vocês têm fibras suficientes na vossa dieta? A Nexx tem! As carapaças em ABS vêm de um fornecedor externo mas as dos modelos de fibra de vidro são construídas em casa, como é regra geral na quase totalidade do produto.
Três tipos diferentes de fibra de vidro são utilizados num único capacete: a camada exterior proporciona bom acabamento, a camada central oferece resistência estrutural, e a terceira camada acho que fazia torradas, já não me lembro bem. A fibra de vidro é colocada num grande molde de alumínio com uma cavidade com o formato do capacete, onde entra uma bexiga (aquela coisa cor de rosa na foto em baixo) que incha e faz umas cenas super secretas que eu não posso contar.
As carapaças prontas vão para uma máquina CNC que parece um armário grande e feio, onde são realizadas todas as furações e aberturas e corte de excessos, à porta fechada. A seguir vem a pintura, cortesia duma cabina electrostática. A tinta recebe uma carga eléctrica oposta à do capacete o que, graças às leis do electromagnetismo, faz com que este fique todo colorido e brilhante. É um processo muito técnico...
Nesta fase da pintura os capacetes viajam pendurados numa linha rolante que sobe e desce, e passa pela cabina. A viagem completa demora uns 30 minutos, e não é aconselhada a grávidas ou doentes cardíacos. Por favor verifiquem que não têm objectos soltos nos bolsos e mantenham as mãos dentro do veículo.
Grande parte da força de trabalho é jovem e dinâmica; numa nota paralela, a moda jovem Outono/Inverno na Anadia privilegia os fatos-macaco brancos em tamanhos generosos. A paragem seguinte foi a sala de decoração onde duas senhoras com mãos habilidosas colocam todos os gráficos nos capacetes, alguns deles deveras intrincados! O interessante nesta sala é o grande reservatório de água em cima da mesa e a temperatura ambiente bastante elevada, necessária para facilitar a colocação dos decalques de água. Pensem numa sauna com autocolantes, era parecido.
Ao longo de todo este processo sucedem-se constantes controlos de qualidade. É como se os capacetes fossem cidadãos numa tirania fascista obcecada pela qualidade. Espirraste? Pimba!, controlo de qualidade. Não vi os escritórios da direcção (deve ser onde guardam o reactor nuclear), mas tive a oportunidade de atrapalhar um bocado a linha de montagem final.
Em oito anos de funcionamento a Nexx conseguiu conquistar "uma posição de destaque num sector dominado por fortes grupos e empresas". A expansão está no seu futuro graças a planos para novas instalações com quase o triplo do tamanho actual. 90% da produção é exportada sendo os mercados principais países como França e Itália. Até existe um site específico para os Estados Unidos.
Esta empresa inovadora foi a primeira a fabricar capacetes de fibra em Portugal, e possui linhas específicas para os públicos feminino e infantil. Recentemente lançaram uma novidade mundial, o "maxijet" X30. Único no mundo, é um capacete modular com protecção frontal fixa. Consegue reunir a segurança do capacete integral, a versatilidade do capacete modular e o conforto do capacete aberto, tudo numa única peça atraente recheada de características.
Eu diverti-me bastante nesta visita de estudo, mas isso também pode ter sido dos vapores das tintas. Foi enriquecedor ver os capacetes a passarem por numerosos pares de mãos antes de irem parar à loja; existe muito trabalho manual e dedicação em cada um deles. Se estiverem a pensar num quico novo estudem o catálogo Nexx que tem mais capacetes que a concentração de Faro. Além disso, há uma linha renovada todos os anos! Comprem nacional sem sacrificarem qualidade, segurança ou design.
Excelentíssimos Senhores Directores da Nexxpro Lda., estou disponível para realizar um teste aprofundado ao vosso produto X30 e partilhar as minhas experiências com a blogosfera. Por favor entrem em contacto comigo para eu vos dar a minha morada de entrega e discutirmos umas decorações personalizadas que tenho em mente. Obrigadinho e continuem o bom trabalho.
Acompanhado pela Directora de Marketing e pela Directora de Qualidade, ambas adoráveis moçoilas em idade casadoira, fui escoltado e guiado pela fábrica começando pela área de recepção e expedição. Basicamente um portão com espaço à frente, não era muito emocionante. A seguir vimos a máquina que corta todos os materiais moles, como os forros interiores, graças a moldes que são pressionados contra o tecido por um mecanismo tipo balancé. Agora sim, já se parece com uma fábrica!
As fotos desta posta não são da minha autoria; não recebi autorização para fotografar dentro da fábrica já que o pessoal da Nexx quer manter em segredo o seu reactor nuclear... É compreensível. A próxima paragem foi a sala de costura onde um batalhão de senhoras realiza todas as peças fofinhas e maleáveis onde encostamos o cocoruto.
Vocês têm fibras suficientes na vossa dieta? A Nexx tem! As carapaças em ABS vêm de um fornecedor externo mas as dos modelos de fibra de vidro são construídas em casa, como é regra geral na quase totalidade do produto.
Três tipos diferentes de fibra de vidro são utilizados num único capacete: a camada exterior proporciona bom acabamento, a camada central oferece resistência estrutural, e a terceira camada acho que fazia torradas, já não me lembro bem. A fibra de vidro é colocada num grande molde de alumínio com uma cavidade com o formato do capacete, onde entra uma bexiga (aquela coisa cor de rosa na foto em baixo) que incha e faz umas cenas super secretas que eu não posso contar.
As carapaças prontas vão para uma máquina CNC que parece um armário grande e feio, onde são realizadas todas as furações e aberturas e corte de excessos, à porta fechada. A seguir vem a pintura, cortesia duma cabina electrostática. A tinta recebe uma carga eléctrica oposta à do capacete o que, graças às leis do electromagnetismo, faz com que este fique todo colorido e brilhante. É um processo muito técnico...
Nesta fase da pintura os capacetes viajam pendurados numa linha rolante que sobe e desce, e passa pela cabina. A viagem completa demora uns 30 minutos, e não é aconselhada a grávidas ou doentes cardíacos. Por favor verifiquem que não têm objectos soltos nos bolsos e mantenham as mãos dentro do veículo.
Grande parte da força de trabalho é jovem e dinâmica; numa nota paralela, a moda jovem Outono/Inverno na Anadia privilegia os fatos-macaco brancos em tamanhos generosos. A paragem seguinte foi a sala de decoração onde duas senhoras com mãos habilidosas colocam todos os gráficos nos capacetes, alguns deles deveras intrincados! O interessante nesta sala é o grande reservatório de água em cima da mesa e a temperatura ambiente bastante elevada, necessária para facilitar a colocação dos decalques de água. Pensem numa sauna com autocolantes, era parecido.
Ao longo de todo este processo sucedem-se constantes controlos de qualidade. É como se os capacetes fossem cidadãos numa tirania fascista obcecada pela qualidade. Espirraste? Pimba!, controlo de qualidade. Não vi os escritórios da direcção (deve ser onde guardam o reactor nuclear), mas tive a oportunidade de atrapalhar um bocado a linha de montagem final.
Em oito anos de funcionamento a Nexx conseguiu conquistar "uma posição de destaque num sector dominado por fortes grupos e empresas". A expansão está no seu futuro graças a planos para novas instalações com quase o triplo do tamanho actual. 90% da produção é exportada sendo os mercados principais países como França e Itália. Até existe um site específico para os Estados Unidos.
Esta empresa inovadora foi a primeira a fabricar capacetes de fibra em Portugal, e possui linhas específicas para os públicos feminino e infantil. Recentemente lançaram uma novidade mundial, o "maxijet" X30. Único no mundo, é um capacete modular com protecção frontal fixa. Consegue reunir a segurança do capacete integral, a versatilidade do capacete modular e o conforto do capacete aberto, tudo numa única peça atraente recheada de características.
Eu diverti-me bastante nesta visita de estudo, mas isso também pode ter sido dos vapores das tintas. Foi enriquecedor ver os capacetes a passarem por numerosos pares de mãos antes de irem parar à loja; existe muito trabalho manual e dedicação em cada um deles. Se estiverem a pensar num quico novo estudem o catálogo Nexx que tem mais capacetes que a concentração de Faro. Além disso, há uma linha renovada todos os anos! Comprem nacional sem sacrificarem qualidade, segurança ou design.
Excelentíssimos Senhores Directores da Nexxpro Lda., estou disponível para realizar um teste aprofundado ao vosso produto X30 e partilhar as minhas experiências com a blogosfera. Por favor entrem em contacto comigo para eu vos dar a minha morada de entrega e discutirmos umas decorações personalizadas que tenho em mente. Obrigadinho e continuem o bom trabalho.