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12.11.09

12 volts na minha Sprint

Por acaso até deveria ser "12 volt": as grandezas físicas devem ser sempre mencionadas no singular. Sim, eu fiquei na fila da frente em Física do 9º ano (Edit: investiguei esta afirmação e não é totalmente correcta; acho que a minha prófe de Física do 9º ano me mentiu :-\). Mas voltando ao assunto do dia, alguns de vocês poderão estar lembrados que eu tenho um projecto de Sprint parado no chapeiro desde os anos 60. Pois recentemente subiram umas pequenas bolhas de ar à superfície deste projecto, por quaisquer outros critérios, completamente afundado e perdido: um prato de bobinas de 12 volt.



Acho que foi em meados dos anos 70 que saquei um prato de bobines com bom aspecto do caixote de peças e o enviei para a Capital, via MaiaExpresso, para tentar capitalizar sobre os rumores da existência de um cavalheiro habilidoso que conseguia rebobinar pratos de Vespas antigas para darem a supracitada dúzia de unidades de potencial eléctrico. Foi isto que recebi: um prato limpinho e refeito, com condensador e platinados novos marca Effe, e uma bobina de ignição inalterada (a de cima). As bobinas de baixo, no entanto, as das "luzes", foram modificadas no número de espiras e no calibre do condutor para proporcionarem um potencial eléctrico de valores modernos. W00t!

Talvez eu esteja a cometer algum erro básico e flagrante e isto nunca funcionará; por outro lado, talvez eu tenha encontrado o velhote que conhece um tipo cujo tetravô inventou a pólvora. Só há uma maneira de descobrir... De qualquer modo fica pelo menos estabelecido que ainda há vida no meu projecto Sprint. É um restauro zombie que é impossível matar!

(Agradecimentos ao Nuno por tornar este sonho possível. E não me perguntem quem é o velhote que eu não sei; os colegas do VCL talvez saibam)