Foto de SuperCarFreak |
24.6.11
Viagem fotográfica pela PX de 2011
Estamos prestes a partir numa viagem fotográfica pela PX "nova"/2011/E3. Por favor mantenham os braços e pernas dentro do veículo. Se não gostarem das minhas fotos sobre-saturadas, a minha desculpa é que fiquei sem bateria e a luz estava muito forte. Obrigado por terem escolhido a Horta das Vespas para satisfazer as vossas necessidades blogófilas de índole scooterista.
O velocímetro já conhecido é deveras elegante mas a escala de milhas por hora é praticamente inútil, suspeito que inclusivamente no Reino Unido. Os ponteiros são sólidos como rocha e não abanam nem um micron na estrada.
O velocímetro já conhecido é deveras elegante mas a escala de milhas por hora é praticamente inútil, suspeito que inclusivamente no Reino Unido. Os ponteiros são sólidos como rocha e não abanam nem um micron na estrada.
Belo rabo! O farolim continua a parecer-me ter sido desenhado numa Sexta-feira às 17.30, mas os piscas já me agradam. Apesar de serem brancos, emitem luz laranja - bruxaria!
O banco é consideravelmente menos feio ao vivo que nas primeiras fotos da feira de Milão. Ainda me estou a tentar habituar à rampa que existe ali no meio e a avaliar a compatibilidade da dita com os meus fémures descomunalmente compridos.
Os novos punhos são agradáveis ao toque e ostentam a inscrição Vespa. Também possuem um anel de plástico cromado, e a única coisa boa que eu posso dizer acerca de um anel de plástico cromado é que é melhor que dois anéis de plástico cromado. Especialmente se forem plástico.
Já descobri o que quer dizer SAS, é "sistema de ar secundário". É aquela caixinha extra por cima da touca do cilindro que tem um tubo que vai até ao escape. A sua função é fornecer oxigénio para os duendes do catalisador respirarem; sem o SAS, os duendes sufocariam e já não seria possível despoluir os dióxidos de carbonos.
Mais uma visão das miudezas. Notem a mola dupla no descanso (a minha PêXizer de 87 só tem uma). Não sei se repararam há bocado mas o código do modelo é *ZAPM74100*, o que augura o fim da gloriosa época dos prefixos V__M. Já agora, o número de quadro é *00001578* o que sugere que a Piaggio pretende fabricar 100 milhões de "É-trêzers". Ou de ZAPMérs, como costumamos dizer nos círculos blogoculares scooteristas.
A ZAPMér vem equipada com três Michelin S83 de fabrico Sérvio, pneumático esse que é o único oficialmente aprovado pela Horta. Também tem um travão de disco ou algo insignificante do género, pois os pneus são muito mais importantes. São ésse-oitenta-e-trézers!
Os tipos do marketing devem ter achado que era importante os clientes não se esquecerem qual a marca do seu veículo, pois decidiram imprimí-la em letras grandes no bacalhau. A tentativa de capturar um pouco da elegância retro das primeiras Pês ao incorporar umas imitações dos frisos metálicos dos anos 70 não foi bem sucedida, na minha opinião. Adicionar plástico é mau.
Se eles se deram ao trabalho de desenhar, imprimir e colar o autocolantezeco, o mínimo que eu posso fazer é sacar-lhe o retrato.
Mais uma visão das miudezas. Notem a mola dupla no descanso (a minha PêXizer de 87 só tem uma). Não sei se repararam há bocado mas o código do modelo é *ZAPM74100*, o que augura o fim da gloriosa época dos prefixos V__M. Já agora, o número de quadro é *00001578* o que sugere que a Piaggio pretende fabricar 100 milhões de "É-trêzers". Ou de ZAPMérs, como costumamos dizer nos círculos blogoculares scooteristas.
A ZAPMér vem equipada com três Michelin S83 de fabrico Sérvio, pneumático esse que é o único oficialmente aprovado pela Horta. Também tem um travão de disco ou algo insignificante do género, pois os pneus são muito mais importantes. São ésse-oitenta-e-trézers!
Os tipos do marketing devem ter achado que era importante os clientes não se esquecerem qual a marca do seu veículo, pois decidiram imprimí-la em letras grandes no bacalhau. A tentativa de capturar um pouco da elegância retro das primeiras Pês ao incorporar umas imitações dos frisos metálicos dos anos 70 não foi bem sucedida, na minha opinião. Adicionar plástico é mau.
Se eles se deram ao trabalho de desenhar, imprimir e colar o autocolantezeco, o mínimo que eu posso fazer é sacar-lhe o retrato.
Os emblemas Vespa são de "gel", um tipo de borracha flexível metalizada, e não de metal tradicional sólido. Isto significa que já não há furos nos balons e no avental para localizar os ditos distintivos.
No porta-luvas encontram-se dois fios eléctricos que presumo servirem para alimentar acessórios do estilo GPS ou carregador de telemóvel. No entanto, o manual não lhes faz referência - procedam com cautela. O que não encontrei foi um "besouro" dos piscas, gerador do típico pi-pi-pi que acompanha a indicação de mudança de direcção (Update: leiam o comentário do PE). O autocolante exibe um esquema com características técnicas da homologação Italiana ou coisa parecida.
Detesto terminar numa nota negativa (a minha impressão geral da É-trêzer-barra-ZAPMér é muito boa, como discutirei na próxima posta) mas a tinta do depósito está a empolar e a descascar. Já ouvi duas vezes o comentário de "ah a PX do não sei quantas também fez isso" por isso parece ser um defeito comum, se bem que bastante inócuo.
Na Segunda-feira, a conclusão. E fotos de corpo inteiro da bicha.
Leiam o resto do teste à PX de 2011 aqui.
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