Vamos lá despachar isto rapidamente que vocês têm coisas importantes para fazer (parte 1 aqui). Fiz uma peça em MDF que suportará o perímetro da cena electrónica.
Duas soldaduras de diminutas dimensões foram necessárias no sítio do botão das funções.
Dois fios para o botão de arranque que controlará as funções, outros dois para o sensor da roda. Ainda não deitou fumo.
Não tenho que estar a
fazer furos para montar o botão de arranque porque já tenho um punho de arranque eléctrico. Porque é que ele está aqui, já não me lembro - não deve ser
original...
Montei o dito botão e passei o cabo.
E agora topem-me só esta classe. Preto-fosco-que-não-é-completamente-fosco-é-mais-assim-acetinado e um pin do escudo antigo da Piaggio (a coisa mais linda do Universo). Pimp, bitches!
O vidro estava mais áspero que lixa 60, e tentei remediar a coisa com uma lambidela de uma massa de polir que já anda aqui pela garagem desde o virar do século.
Desmontei o sem-fim porque já não é necessário. E noto que a Vespa acelera mais, agora que não precisa de girar o sem-fim. A sério. Definitivamente. Sem exagero. Notem bicha partida logo à saída do sem-fim.
Para tapar o furo deixado pela ausência da bicha cortei uma pequena junta em borracha de câmara-de-ar.
Que foi prontamente posicionada em postura pertinente.
Fui obrigado a soldar um fio fino de electrónica ao fio do sensor para o fazer subir pela espiral antiga acima. (fazê-lo subir pela espiral abaixo pareceu-me má ideia, bem como o fazer descer pela espiral acima)
Os testes iniciais revestiram-se de sucesso: a luz não foi abaixo no quarteirão nem peguei fogo à garagem.
A terceira e última parte desta trilogia moderadamente épica aparecerá aqui*.
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