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15.6.16

Bobagens aero-portuárias

Alguma vez vos aconteceu pensarem que deviam ir à Automobilia porque já não vão há algum tempo e é muito fixe mas depois na altura não dá jeito ou não apetece e ficam com uma sensação desagradável de oportunidade desperdiçada e de preguiça mas depois descobrem que o bilhete para entrar era 6 (seis!) euros e ainda se lembram quando era só 3 euros e ainda bem que não foram chulados? Pois, a mim também não.

Mudando de assunto, tive que ir a Oslo assinar um negócio de exploração petrolífera (gasolina já com 3% de Castrol TT brevemente numa estação de serviço perto de si). A única máquina Piaggio com mudanças manuais que vi foi uma Cosa 200, o que é uma tristeza. Quase tão triste como só se poder andar de mota 3 meses por ano, por estarem tão a Norte.

Cosa @ Oslo

Passando ao tema fulcral desta posta, quero que imaginem uma multidão de passageiros à volta do tapete de bagagem no aeroporto, como demonstrado com mestria gráfica e artística na ilustração seguinte.

stand clear from the baggage reclaim belt, damn it!

Normalmente todos se chegam ao tapete para poderem ver as malas; se não o fizerem não conseguem ver nada, excepto nucas. Esta situação revoltante não faz sentido:
  • a visão das malas torna-se gravemente limitada para todos
  • quando a nossa mala entra no campo de visão, há pouco tempo para a tirar
  • se não estivermos na primeira fila, temos que nos esgueirar sem demora para apanhar um objecto grande, pesado e móvel
  • quando finalmente agarramos na bagagem, não temos sítio para a pousar pois todos se acotovelam junto ao tapete
  • stress generalizado e degradação da fé na Humanidade

Eu proponho que se mantenha uma distância de 2 a 3 metros para o tapete. Os benefícios são cristalinamente óbvios:
  • visão excelente e atempada da bagagem para todos
  • espaço totalmente livre para a operação de retirada da bagagem do tapete
  • bolhas de espaço pessoal invioladas
  • gatinhos fofinhos para todos

Há um teorema social estabelecido que fala disto mas a minha habilidade de Googlação revelou-se insuficiente e não o encontrei. Basicamente estabelece que os indivíduos farão aquilo que for melhor para eles próprios mesmo que isso prejudique o grupo ou comunidade onde se inserem o que acaba por os prejudicar no fim, contrariando a intenção inicial. O que descreve a vida moderna, basicamente. Suspiro.