Alguma vez vos aconteceu pensarem que deviam ir à Automobilia porque já não vão há algum tempo e é muito fixe mas depois na altura não dá jeito ou não apetece e ficam com uma sensação desagradável de oportunidade desperdiçada e de preguiça mas depois descobrem que o bilhete para entrar era 6 (seis!) euros e ainda se lembram quando era só 3 euros e ainda bem que não foram chulados? Pois, a mim também não.
Mudando de assunto, tive que ir a Oslo assinar um negócio de exploração petrolífera (gasolina já com 3% de Castrol TT brevemente numa estação de serviço perto de si). A única máquina Piaggio com mudanças manuais que vi foi uma Cosa 200, o que é uma tristeza. Quase tão triste como só se poder andar de mota 3 meses por ano, por estarem tão a Norte.
Passando ao tema fulcral desta posta, quero que imaginem uma multidão de passageiros à volta do tapete de bagagem no aeroporto, como demonstrado com mestria gráfica e artística na ilustração seguinte.
Normalmente todos se chegam ao tapete para poderem ver as malas; se não o fizerem não conseguem ver nada, excepto nucas. Esta situação revoltante não faz sentido:
- a visão das malas torna-se gravemente limitada para todos
- quando a nossa mala entra no campo de visão, há pouco tempo para a tirar
- se não estivermos na primeira fila, temos que nos esgueirar sem demora para apanhar um objecto grande, pesado e móvel
- quando finalmente agarramos na bagagem, não temos sítio para a pousar pois todos se acotovelam junto ao tapete
- stress generalizado e degradação da fé na Humanidade
Eu proponho que se mantenha uma distância de 2 a 3 metros para o tapete. Os benefícios são cristalinamente óbvios:
- visão excelente e atempada da bagagem para todos
- espaço totalmente livre para a operação de retirada da bagagem do tapete
- bolhas de espaço pessoal invioladas
- gatinhos fofinhos para todos
Há um teorema social estabelecido que fala disto mas a minha habilidade de Googlação revelou-se insuficiente e não o encontrei. Basicamente estabelece que os indivíduos farão aquilo que for melhor para eles próprios mesmo que isso prejudique o grupo ou comunidade onde se inserem o que acaba por os prejudicar no fim, contrariando a intenção inicial. O que descreve a vida moderna, basicamente. Suspiro.