Vejam só o que eu fui descobrir, o meu velho texto sobre a Horta das Vespas para o catálogo Omni de 2004. O link é este, também lá está o Professor X em poses metrosexuais com a sua Sprint Veloce. (foto retirada do site da Omni, dêem lá um pulinho, a roupa deles é scooter-friendly)
Corria o ano de 2004. A gasolina era mais barata, o EuroVespa ecoava na cabeça de todos, o Projecto Hardcore estava na recta final e a Horta das Vespas ainda era ponto cóme. "Mais notável ainda é o aspecto comunitário desta condição anómala. Os pacientes em questão encontram-se profundamente enraizados numa rede de dezenas de indivíduos afectados por idêntica demência, rede essa que cobre o país todo, de Cerveira à Quarteira.". Bons tempos...
8.2.07
Mods no Maxime, que queriduchos
Mais um mega-festão VespaGang obrigou à deslocação do vosso webmasterbloguer favorito da margem Norte do Norte até à margem Norte do Centro. Saída Sábado às 10 da manhã, umas pinguitas no início, de resto seco. Até Aveiro é um pulinho, mais 60kms e estamos na Figueira, mais 60 e estamos em Leiria. Paragem rápida para fotografar cena típica do Vespismo profundo: uma 50s com o farolim original mas com guarda-lamas de PK, pára-brisas XL e atrelado das couves country. Penico de plástico sebento completa o quadro. Excelente.
Meia horita na Batalha para morfagem de bolachas e esticamento de membros inferiores. Um cavalheiro avisa-me que a minha PX "é das boas, essa vai onde as motas grandes vão!". Sou forçado a concordar. Mais 80kms e estamos perto. Começa a doer o rabo, um bocadito de auto-estrada e pronto, já chegámos, sem grande sofrimento. Houve só aquele palhaço da carrinha que me ultrapassou por dentro numa saída da auto-estrada, acéfalo dum raio. São 16 horas e sou reencaminhado para o Museu do Automóvel Clássico de Montachique, mais 20 chill-ómetros. À chegada, a PX começa a trabalhar "rouco" e perde o ralenti, como se o ar estivesse sempre aberto. "Isto ou é algo muito complicado ou é algo muito simples", penso eu. Escolho a última opção pois sei que a minha PX só vai avariar no ano 2033, já visitei o futuro onde pude confirmar esta informação.
Depois de ficar a cheirar a diesel transferido do Séries para o Volvo do óleo sintético, ponho-me a caminho para o jantar pré-party onde se reúnem todos os colunáveis. A coisa já se está a compôr. Duas embalagens de pó de talco para bebé são examinadas com atenção. Deslocação gradual das massas para o Maxime, onde uma mão cheia de Vespas começa a cobrir o passeio à frente da porta que é o meu destino final. Entro e prego um susto à menina do bengaleiro quando lhe pouso um capacete, um casaco de mota, um impermeável, umas calças de frio do Lidl e duas camisolas em cima do balcão e lhe digo, enquanto faço um gesto abrangente com ambas as mãos, "isto é meu".
O Professor X faz a sua magia dentro do aquário com a mesa dos botõezinhos, enquanto a malta aperta mãos, beija bochechas, põe a conversa em dia, e se vai hidratando com regularidade. Às 00.30 em ponto, os The Poppers sobem ao palco e fazem mais um fã. Fiquem a conhecer a banda-revelação do ano em http://www.thepoppers.net/. Dizem os entendidos que o som estava mega-eca e que os jovens ainda podem dar mais rotação, se assim for "sai de baixo". O DJ Milkshake protegeu a retaguarda com mais uns sons consensuais que puseram todos a dançar. Ah, então é para isso que serve o pó de talco... 4 da manhã, xixi cama. O Mauro aka Little Trouble Boi tirou umas fotos não-horrorosas, podem vê-las no incontornável blog do VespaGang. Mais dois indicadores de temperatura Gueto-Bobtronic foram distribuídos para testes aprofundados.
Almoço light, passeio dominical do núcleo duro, "olha que giro tantas Ps, e são tão simpáticos, até deixam aquela Vespa mais antiga andar com eles", eheh. Visita a miradouros e pontos de interesse turístico variados, "I'm not a f*cking tourist", desculpem lá o fumo, alapamento sério na casa das pizzas e batimento prolongado de papo. O Jony furou no pior sítio de toda a Grande Lisboa e não tinha pneu suplente, nem maneira de o colocar graças ao JL. Vou já mandar vir 3 para mim... Nooooot! A malta resolveu. T5 racer com pneuzinho de faixa branca, devia ter tirado foto, poupa no Cif poupa e o X-Man esgana-te com a gravatinha de pele de gazela. Investigação à minha PX no Hotel Maia, era apenas o filtro de ar e um gigler desapertados.
Monday morning: wakey wakey, hands off the snakey (mais alguém gosta de My name is Earl?). Descoberta do óleo semi-sintético do Carrefour, 2 litros a 5€30, desejável. Deslocação a Caneças para mais um Original-almoço e investigação incisiva de inventário. Visita ao Manel das Vespas, scooter mechanique extraordinaire, e inspecção do Apecar do Triunvirato. Está com um fílingue mesmo poderoso, espero que faça fumo em breve e deixe de servir de armazém de peças. Regresso: até Leiria faz-se bem, mas depois começa a custar. Estradinha nacional, muitos TIRs, fica de noite, está frio, já é um pouco complicado. Ainda não percebi bem mas quando chego à zona de Leiria meto-me sempre por uma estrada diferente da que usei para baixo, tenho que fazer a viagem de dia para ver em que sítio é que estou a falhar. Ah caraças que agora está a ficar mesmo frio, ainda bem que vou dormir a Ílhavo com a famelga, são menos 80kms.
Quarta de manhã, visita ao Vidal Stand e constatação de muitos restauros Vespa em progresso "fora as que estão na pintura!". A moda Vespa parece uma maré que não pára de encher, para quando o colapso? Saltinho de Ílhavo para o Porto, sempre a chover. Sem problemas, excepto um sustito que apanhei numa saída da A-qualquer coisa quando o pneu da frente de repente resolve mexer-se um palmo para o lado. Kenda = não há milagres. As minhas luvas novas impermeáveis são tão impermeáveis quanto papel de cozinha. Vim lá de baixo ainda mais carregado do que fui, que fenómeno esquisito. Pneu traseiro está oficialmente careca, durante as próximas semanas vai ser sempre parar a deixar risco no chão, "para acabar de gastar". Consumo dos últimos 800kms: os 3.3 do costume.
(investigação no Carrefour da Arrábida revela que só está disponível a embalagem de 1 litro a 4€20, inserir smiley triste aqui)
Meia horita na Batalha para morfagem de bolachas e esticamento de membros inferiores. Um cavalheiro avisa-me que a minha PX "é das boas, essa vai onde as motas grandes vão!". Sou forçado a concordar. Mais 80kms e estamos perto. Começa a doer o rabo, um bocadito de auto-estrada e pronto, já chegámos, sem grande sofrimento. Houve só aquele palhaço da carrinha que me ultrapassou por dentro numa saída da auto-estrada, acéfalo dum raio. São 16 horas e sou reencaminhado para o Museu do Automóvel Clássico de Montachique, mais 20 chill-ómetros. À chegada, a PX começa a trabalhar "rouco" e perde o ralenti, como se o ar estivesse sempre aberto. "Isto ou é algo muito complicado ou é algo muito simples", penso eu. Escolho a última opção pois sei que a minha PX só vai avariar no ano 2033, já visitei o futuro onde pude confirmar esta informação.
Depois de ficar a cheirar a diesel transferido do Séries para o Volvo do óleo sintético, ponho-me a caminho para o jantar pré-party onde se reúnem todos os colunáveis. A coisa já se está a compôr. Duas embalagens de pó de talco para bebé são examinadas com atenção. Deslocação gradual das massas para o Maxime, onde uma mão cheia de Vespas começa a cobrir o passeio à frente da porta que é o meu destino final. Entro e prego um susto à menina do bengaleiro quando lhe pouso um capacete, um casaco de mota, um impermeável, umas calças de frio do Lidl e duas camisolas em cima do balcão e lhe digo, enquanto faço um gesto abrangente com ambas as mãos, "isto é meu".
O Professor X faz a sua magia dentro do aquário com a mesa dos botõezinhos, enquanto a malta aperta mãos, beija bochechas, põe a conversa em dia, e se vai hidratando com regularidade. Às 00.30 em ponto, os The Poppers sobem ao palco e fazem mais um fã. Fiquem a conhecer a banda-revelação do ano em http://www.thepoppers.net/. Dizem os entendidos que o som estava mega-eca e que os jovens ainda podem dar mais rotação, se assim for "sai de baixo". O DJ Milkshake protegeu a retaguarda com mais uns sons consensuais que puseram todos a dançar. Ah, então é para isso que serve o pó de talco... 4 da manhã, xixi cama. O Mauro aka Little Trouble Boi tirou umas fotos não-horrorosas, podem vê-las no incontornável blog do VespaGang. Mais dois indicadores de temperatura Gueto-Bobtronic foram distribuídos para testes aprofundados.
Almoço light, passeio dominical do núcleo duro, "olha que giro tantas Ps, e são tão simpáticos, até deixam aquela Vespa mais antiga andar com eles", eheh. Visita a miradouros e pontos de interesse turístico variados, "I'm not a f*cking tourist", desculpem lá o fumo, alapamento sério na casa das pizzas e batimento prolongado de papo. O Jony furou no pior sítio de toda a Grande Lisboa e não tinha pneu suplente, nem maneira de o colocar graças ao JL. Vou já mandar vir 3 para mim... Nooooot! A malta resolveu. T5 racer com pneuzinho de faixa branca, devia ter tirado foto, poupa no Cif poupa e o X-Man esgana-te com a gravatinha de pele de gazela. Investigação à minha PX no Hotel Maia, era apenas o filtro de ar e um gigler desapertados.
Monday morning: wakey wakey, hands off the snakey (mais alguém gosta de My name is Earl?). Descoberta do óleo semi-sintético do Carrefour, 2 litros a 5€30, desejável. Deslocação a Caneças para mais um Original-almoço e investigação incisiva de inventário. Visita ao Manel das Vespas, scooter mechanique extraordinaire, e inspecção do Apecar do Triunvirato. Está com um fílingue mesmo poderoso, espero que faça fumo em breve e deixe de servir de armazém de peças. Regresso: até Leiria faz-se bem, mas depois começa a custar. Estradinha nacional, muitos TIRs, fica de noite, está frio, já é um pouco complicado. Ainda não percebi bem mas quando chego à zona de Leiria meto-me sempre por uma estrada diferente da que usei para baixo, tenho que fazer a viagem de dia para ver em que sítio é que estou a falhar. Ah caraças que agora está a ficar mesmo frio, ainda bem que vou dormir a Ílhavo com a famelga, são menos 80kms.
Quarta de manhã, visita ao Vidal Stand e constatação de muitos restauros Vespa em progresso "fora as que estão na pintura!". A moda Vespa parece uma maré que não pára de encher, para quando o colapso? Saltinho de Ílhavo para o Porto, sempre a chover. Sem problemas, excepto um sustito que apanhei numa saída da A-qualquer coisa quando o pneu da frente de repente resolve mexer-se um palmo para o lado. Kenda = não há milagres. As minhas luvas novas impermeáveis são tão impermeáveis quanto papel de cozinha. Vim lá de baixo ainda mais carregado do que fui, que fenómeno esquisito. Pneu traseiro está oficialmente careca, durante as próximas semanas vai ser sempre parar a deixar risco no chão, "para acabar de gastar". Consumo dos últimos 800kms: os 3.3 do costume.
(investigação no Carrefour da Arrábida revela que só está disponível a embalagem de 1 litro a 4€20, inserir smiley triste aqui)
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