Como certamente se lembram, a minha reparação dos piscas em tempo real blogacular live-broadcast não obteve uma taxa de sucesso equivalente à unidade. Os piscas da frente acendiam mas não piscavam, algo que o sr. agente da autoridade constatou de modo perspicaz quando me parou numa operação Stop de rotina. Aparentemente é uma falha merecedora de autuação mas, como eu sou uma pessoa simpática, ele limitou-se a pedir-me um autógrafo e a mandar-me seguir.
O Vasco palpitou e bem que deveria ser do relé, e assim parti em viagem de descoberta do dito. Enterrado do lado esquerdo do veículo, com a caixa da bateria a servir de túmulo (quase) inviolável, o relé passa os seus dias no escuro, ouvindo o zumbido imperceptível do rectificador, ao longo de um quarto de século findo o qual decide deixar de enviar sinal intermitente para os avisadores de mudança de direcção da proa.
É aquela coisa verde dependurada.
E aqui entra o karma. O Rui Heinkel tinha-me arranjado umas baterias de UPS, e o Chef precisava de uma bateria para desenrascar uma mota jagunça, e eu tinha a mais e arranjei-lhe duas, e quando ele leu a reparação dos piscas na Horta ligou-me a dizer que tinha uns suportes de pisca a mais porque o meu estava fornicado, e eu perguntei-lhe se por acaso não tinha um relé a mais, e tinha sim senhora. Neste grande bailado kármico de entre-ajuda scooterista parece que o Rui Heinkel ficou a perder mas não, porque ele desfruta da minha companhia regularmente.
Relé "novo" reciclado instalado e os meus piscas funcionam agora com a pujança duma rapariga adolescente no seu primeiro Festival de Verão. Também instalei nova bateria de UPS, desta vez com isolamento de vibração caprichado, factor que foi descurado e, creio, determinante na morte da última bateria de teste.
O Vasco palpitou e bem que deveria ser do relé, e assim parti em viagem de descoberta do dito. Enterrado do lado esquerdo do veículo, com a caixa da bateria a servir de túmulo (quase) inviolável, o relé passa os seus dias no escuro, ouvindo o zumbido imperceptível do rectificador, ao longo de um quarto de século findo o qual decide deixar de enviar sinal intermitente para os avisadores de mudança de direcção da proa.
É aquela coisa verde dependurada.
E aqui entra o karma. O Rui Heinkel tinha-me arranjado umas baterias de UPS, e o Chef precisava de uma bateria para desenrascar uma mota jagunça, e eu tinha a mais e arranjei-lhe duas, e quando ele leu a reparação dos piscas na Horta ligou-me a dizer que tinha uns suportes de pisca a mais porque o meu estava fornicado, e eu perguntei-lhe se por acaso não tinha um relé a mais, e tinha sim senhora. Neste grande bailado kármico de entre-ajuda scooterista parece que o Rui Heinkel ficou a perder mas não, porque ele desfruta da minha companhia regularmente.
Relé "novo" reciclado instalado e os meus piscas funcionam agora com a pujança duma rapariga adolescente no seu primeiro Festival de Verão. Também instalei nova bateria de UPS, desta vez com isolamento de vibração caprichado, factor que foi descurado e, creio, determinante na morte da última bateria de teste.
Relatarei sobre a longevidade desta nova instalação no futuro. Bom karma e boas férias para todos nós.