31.1.11
Sei o que fizeste há dois Verões atrás II
Sexta-feira
costa, estradas top.
trilho Santiago
Levantámos o "apancamento" e apontámos para a costa. As minhas anotações afirmam que as estradas eram "top", uma classificação muito alta de qualidade. A determinada altura um velhote enxotou-nos para um trilho antigo de peregrinação a Santiago que se metia no meio do mato, e por lá fomos a curtir a Natureza e o piso benigno, surpreendendo vários peregrinos pedestres. Aos poucos o trilho começou a ficar cada vez mais inclinado e irregular até que se tornou numa autêntica parede trialeira.
Impossível voltar para trás! Empurrar as duas Vespas carregadas até lá cima foi manobra épica da qual só existe uma foto tremida e recordações de dor. A minha embraiagem não ficou nada contente, garanto-vos. Parámos para petiscar num ponto sobranceiro a uma adorável vila piscatória quando, num momento verdadeiramente surreal, desfilou a banda filarmónica a tocar Amy Winehouse.
Continua...
Equipa 17 - Vespáguias
Foto de SardinhaPeixe
Nome da equipa: Team 17 VespÁguias
Localizada em: Ribatejo
Pilotos: João Sardinheiro, Bruno Ramalho, Jorge Pessoa, Miguel Nalha
Máquina: Vespa PK e FL2
Especificações: Cilindro 102cc Pinasco, chassis alterado, carburador 24, banco rebaixado
Preparadores: AudioBram Car Shop & TB MotorSports
Dono: João aka "SardinhaPeixe"
Patrocinadores: Restaurante O FORNO, FECOAL, João Carvalho Contabilidade, AUDIOBRAM CAR SHOP (...)
Pontos fortes: Queimar pneu
Pontos fracos: Cantar karaoke
Comida favorita: Sopa da pedra e bifanas
Bebida favorita: Abafado - vinho Licoroso
Lema da equipa: "Se não podemos realizar grandes coisas, podemos pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza"
História engraçada sobre a equipa: história vai-se escrever em Almeirim no dia 26 de Fevereiro, hehehe
Site: pk50vespa.no.sapo.pt
Localizada em: Ribatejo
Pilotos: João Sardinheiro, Bruno Ramalho, Jorge Pessoa, Miguel Nalha
Máquina: Vespa PK e FL2
Especificações: Cilindro 102cc Pinasco, chassis alterado, carburador 24, banco rebaixado
Preparadores: AudioBram Car Shop & TB MotorSports
Dono: João aka "SardinhaPeixe"
Patrocinadores: Restaurante O FORNO, FECOAL, João Carvalho Contabilidade, AUDIOBRAM CAR SHOP (...)
Pontos fortes: Queimar pneu
Pontos fracos: Cantar karaoke
Comida favorita: Sopa da pedra e bifanas
Bebida favorita: Abafado - vinho Licoroso
Lema da equipa: "Se não podemos realizar grandes coisas, podemos pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza"
História engraçada sobre a equipa: história vai-se escrever em Almeirim no dia 26 de Fevereiro, hehehe
Site: pk50vespa.no.sapo.pt
28.1.11
Sei o que fizeste há dois Verões atrás
O que é que eu fiz com as minhas fotos das férias do Verão de 2009 ao Norte de Espanha com o Xavier? Guardei-as até ao início de 2011, pois então - nada mais lógico. É chegada agora a hora de as mostrar, junto com alguns parágrafos resgatados das profundezas da minha memória graças a algumas anotações crípticas no meu bloco de notas.
Quarta-feira saímos do Porto em direcção ao Gerês para lá pernoitar. O destinho final seria o Norte de Espanha, zona recomendável e que o Xavier já conhecia. O número 124914 é a quilometragem inicial e a anotação "vomitado" deve-se a um infeliz acidente que envolveu pés descalços e o hábito parvo que a minha gata tem de comer ervas. O Gerês é um sítio adorável mas o sítio onde ficámos estava cheio de turistas e emigrantes, má onda. Parque de campismo simpático, no entanto.
Quarta-feira 124914
vomitado
Gerês
Quarta-feira saímos do Porto em direcção ao Gerês para lá pernoitar. O destinho final seria o Norte de Espanha, zona recomendável e que o Xavier já conhecia. O número 124914 é a quilometragem inicial e a anotação "vomitado" deve-se a um infeliz acidente que envolveu pés descalços e o hábito parvo que a minha gata tem de comer ervas. O Gerês é um sítio adorável mas o sítio onde ficámos estava cheio de turistas e emigrantes, má onda. Parque de campismo simpático, no entanto.
Quinta-feira montanha Somiedo 5*
Aviles, s/ hotel, campo de trigo
300kms
Na Quinta-feira suponho que fizemos 300 quilómetros. Passámos pelo Parque Natural de Somiedo que é verdadeiramente fenomenal. A estrada apresenta paisagens deslumbrantes antes de mergulhar para o vale do parque com 70 quilómetros de extensão. Só a descida para o vale merecia uma posta separada, absolutamente delirante! TENHO que lá voltar.
No fim do dia encontrámo-nos em Aviles, uma cidadezita cinzenta e deprimente, sem quartos de hotel. Acabámos por sair da cidade sempre à procura de alojamento, e eu estava quase sem gota. Fomos obrigados a fazer campismo selvagem num campo de trigo, manobra que nos causou alguma apreensão.
Continua...
27.1.11
"Las 20 provincias" em 1961
Mais uma posta para a categoria "os nossos avós tinham mais pinta que nós". Uma delegação do Vespa Cube de Estocolmo realizou 3000 quilómetros em Junho de 61 para ir a Espanha participar numa prova entitulada "Las 20 Provincias". Tudo o que fazemos agora já era feito há 50 anos atrás em estrada nacionais primitivas com pneus marados e óleos duvidosos. Mega-respect!
Este tipo de provas de regularidade e de navegação punha as capacidades do piloto e da máquina à prova em estradas públicas durante um fim-de-semana inteiro. Tecnicamente, ainda temos a prova de regularidade Guimarães-Lisboa mas esta é uma versão muito deslavada destes antigos rallies, intensos e extremamente competitivos. (para um desafio extra, adicionar caminhos de cabras)
Montes de GS-porn, com passagens por Córdoba, Málaga, Granada, Barcelona, Valladolid e Madrid. O vídeo não tem som mas, para vossa conveniência audiovisual, sugiro esta banda sonora do tipo filme mudo. E agora, se me dão licença, vou pintar uns grandes círculos brancos nos meus balons e avental.
Este tipo de provas de regularidade e de navegação punha as capacidades do piloto e da máquina à prova em estradas públicas durante um fim-de-semana inteiro. Tecnicamente, ainda temos a prova de regularidade Guimarães-Lisboa mas esta é uma versão muito deslavada destes antigos rallies, intensos e extremamente competitivos. (para um desafio extra, adicionar caminhos de cabras)
Montes de GS-porn, com passagens por Córdoba, Málaga, Granada, Barcelona, Valladolid e Madrid. O vídeo não tem som mas, para vossa conveniência audiovisual, sugiro esta banda sonora do tipo filme mudo. E agora, se me dão licença, vou pintar uns grandes círculos brancos nos meus balons e avental.
PK50SS com arranque eléctrico!
Ora aqui está algo que não se vê todos os dias. Uma PK50SS distingue-se facilmente da PK normal pelos piscas esquisitos e velocímetro de menor diâmetro, mas esta tinha ainda uma mono-sela com os dizeres "Piaggio" e duas tampas laterais com chave por baixo das quais se escondia arranque eléctrico!
Este invulgar espécime até estava com um preço justo e confesso que passei a hora do almoço a equacionar a sua aquisição, actividade que abandonei há vários anos atrás. A pintura mal feita (parafusos todos pintados indicando desmontagem mínima) incomodou-me mas não vetou o processo. Infelizmente, à tarde, já estava reservada :-(. Mas elas andam aí!
26.1.11
Equipa 64 - Jocha PBS
Nome da equipa: Jocha/ PBS
Estabelecida em: 2006
Localizada em: Abrantes
Pilotos: João Oliveira, Américo Esteves, António Oliveira
Máquina: Vespa FL2
Especificações: (N.R. espreitem a página do VRP)
Preparador: Jorge Chambel (Jocha) e Samuel Santos (PBS)
Dono: Jocha
Patrocinadores: Jocha/ PBS
Pontos fortes: organização
Pontos fracos: falta de euros
Comida favorita: petingas de escabeche acompanhadas dum belo branquinho
Bebida favorita: muitas minis
Lema da equipa: muita diversao e nunca desistir, se a vespa partir continua-se a prova no bar
Melhores resultados: em 5 provas do troféu 4 vitórias, em 14 provas de resistência (Portugal e Espanha) 7 vitórias, 3 segundos e 2 terceiros
História engraçada sobre a equipa: ir para Barcelona sem inscrição à espera que desistisse alguma equipa nos treinos e acabar a prova num segundo lugar
Site: --
Travão de disco para largeframes
Jovem! Barrotaste a tua large-frame até ao exagero e necessitas de mais potência de travagem para sobreviveres ao passeio de Domingo? Ou simplesmente anseias por um travão dianteiro que não seja completamente inútil e te faça ser notado na concentração do teu clube?
Pois a empressa The Scooter Republic, baseada no Vietname, tem a solução. Já tinham um travão de disco para smallframe, bem como várias outras coisas interessantes, e vão lançar agora um travão de disco dianteiro para Sprinters e semelhantes. O travão terá um comportamento "anti-mergulho" na travagem, mas exige que uma pequena fixação seja soldada à forqueta de origem.
O preço aproximado deverá ser 400 euros, valor muito mais agradável que os 800 euros do travão Worb5 ou os 1000 euros do modelo da SIP.
25.1.11
PX a 3000 euros
O coelho que saiu da cartola é bastante menor que o esperado! Depois de muitos palpites com forte penetração no quarto milhar de euros, acontece que o preço oficial para a nova PX será de 3490€.
No entanto "será realizada uma pré-venda em Março, que terá o preço de lancamento de 2.990€ para as encomendas a satisfazer em Abril". Se quiserem um desconto de 500 euros comecem já a preparar o sinal para reservarem uma daqui a mês e meio. A distância monetária para as LML não é assim tão intransponível e o mercado acabou de ficar um pouco mais interessante.
Ah, despesas de documentação não incluídas.
Edit: os Italianos até têm site de pré-reserva!
99.999 euros é uma metáfora para a vastidão cósmica da existência humana
Projecto vídeo comunitário "Adoro as Vespas"
Achei uma maneira excelente de contornar os meus fracos dotes vocais: passar a batata quente aos outros! Sim, este é o primeiro projecto de vídeo comunitário da C.S.C.N. (Cena Scooterista Clássica Nacional) e tu podes colaborar a partir de casa! Não percas esta oportunidade de fazer História e de apareceres num vídeo da Horta!
A ideia é verem este vídeo...
...escolherem um verso da letra que eu fiz para aquela música...
Adoro a Pê Xis
Adoro a Sprint Vê
Adoro a T5
Adoro a Bê bê bê
Adoro as Vespas
E todos (os) seus modelos
Boom di ha da, boom di ha da
Boom di ha da, boom di ha da
Adoro os Apes
Adoro a Pê Kápa
Adoro a Super
Adoro a sucata
Adoro as Vespas
E todas (as) suas peças
Boom di ha da, boom di ha da
Boom di ha da, boom di ha da
Adoro a Rally
Adoro a GS
Adoro a Sprin-tér
E a cinquenta ésse
Adoro as Vespas
E todos os Vespistas
Boom di ha da, boom di ha da
Boom di ha da, boom di ha da
...gravarem-se a cantar esse verso e enviar-me o ficheiro. Eu então farei um edit* orgásmico que mudará o Universo para sempre. Visitem já a página do projecto para reservarem o vosso verso antes que esgotem!
O projecto foi lançado na Sexta-feira à noite para os seguidores da Horta no Facebook (sejam "gostadores" para verem conteúdos exclusivos) e já estão uns 10 versos reservados.
* um "edit" é a mesma coisa que um vídeo mas assim com a mania de que é melhor que os outros
O projecto foi lançado na Sexta-feira à noite para os seguidores da Horta no Facebook (sejam "gostadores" para verem conteúdos exclusivos) e já estão uns 10 versos reservados.
* um "edit" é a mesma coisa que um vídeo mas assim com a mania de que é melhor que os outros
24.1.11
Bob testa a Honda PCX 125
Na minha missão de descobrir o que é que o inimigo automático anda a fazer, tomei como alvo de reconhecimento a nova Honda PCX que parece andar a marcar muitos pontos no seu segmento. Não encontrarão aqui listas intermináveis de especificações, nem detalhadas análises técnicas, mas sim algumas observações resultantes de mais de 100 quilómetros efectuados num exemplar acabado de sair da caixa.
Começando com o aspecto, pode-se dizer que a Honda é bonita. É uma das raras scooters modernas que tolero, o que é uma recomendação elevadíssima! Parece maior do que é, mas mantendo-se visualmente leve. Apenas os pneus ligeiramente anoréxicos traem a sua verdadeira condição de oitavo-de-litro. O design fluido e as rodas tunning de 14 polegadas garantem que a PCX continuará atraente daqui a 10 anos; é verdadeiramente elegante em certos ângulos, e temo que as minhas fotos um pouco estouradas no branco não lhe façam justiça.
Depois dos primeiros metros hesitantes, a PCX revelou-se fácil e natural de pilotar. Graças ao choke automático, basta um toque no botão de arranque para estarmos a caminho de modo suave e silencioso: quase que não se ouve o barulho do motor e as vibrações são nulas.
O meu chassis sobredimensionado de metro e noventa coube sem grande drama no banco de baixa altura da Honda, mas gostaria de ter visto mais alguns centímetros de comprimento no banco e de largura no guiador para me sentir verdadeiramente em casa.
Não tive oportunidade de verificar o consumo alegadamente frugal - na casa dos dois litros baixos, segundo a publicidade - do propulsor de desenho recente injectado elecronicamente. Uma pequena ajuda ao baixo consumo é dada pelo vanguardista sistema Stop&Go que desliga o motor ao fim de alguns segundos de ralenti, ligando-o novamente de modo praticamente instantâneo quando se actua o acelerador.
É mesmo relaxante estar parado no semáforo com o motor desligado e, quando a luz fica verde, bastar girar o acelerador para se sair lançado. A PCX tem um excelente "disparo" e chega aos 50km/h em 3 segundos partindo com o motor parado. É como um lançamento de foguetão, eu podia passar o dia inteiro a fazer aquilo sem me cansar!
O sistema Stop&Go não entra em acção se o motor ainda estiver frio, e um sensor de peso no banco impede o motor de voltar à vida se não houver condutor sentado. Uma luz amarela intermitente avisa-nos que o sistema está actuado e um interruptor no punho direito permite desligá-lo, se preferirmos o funcionamento contínuo.
A partir dos 50 o motor começa a perder fôlego mas, mesmo assim, os triplos dígitos são alcançados sem grande problema. Não me posso pronunciar sobre a velocidade máxima pois a minha religão impede-me de puxar por um motor tão jovem - peguei no meu exemplar de teste com apenas 23 kms no mostrador. Pareceu-me que não tinha muito mais para dar a Leste dos 100 (posso estar enganado, com a minha mão de acelerador tímida e o motor novo), mas senti-me perfeitamente à vontade no meio do trânsito da auto-estrada.
Já que falei de auto-estrada, a PCX é bastante mais estável com ventos laterais que a Vespa PX. Fiquei surpreendido quando dei pelos meus joelhos a abanarem de um lado para o outro por força do vento e a scooter sempre direita, sem se mexer apreciavelmente.
O painel de instrumentos é básico, seguindo a filosofia simples e funcional desta 125. O odómetro e o indicador do nível de gota são digitais, e há uma luz avisadora da temperatura e outra do nível de óleo. Nesta zona também encontramos algum cromado mas, misericordiosamente, é pouco.
A qualidade de construção pareceu-me adequada (a PCX é fabricada na Tailândia), com apenas alguns pontos a terem uma sensação bastante plástica. Mas, ei!, isso é de esperar numa scooter económica que é feita de plástico. Por baixo do banco há lugar para um capacete integral e 3 litros de leite, e encontra-se ainda uma pequena cavidade sem tranca no "tablier" para telemóveis e coisas tais.
Curiosidade: o radiador está integrado no motor, e o motor de arranque serve função dupla como alternador, assim que o motor entra em funcionamento.
A PCX tem uma grande nódoa, no entanto. A suspensão traseira é muito seca e transmite vibrações e pancadas às costas de modo desagradável sempre que o piso deixa de ser liso. Não sei se o problema reside na qualidade dos dois amortecedores ou no reduzido curso traseiro de 75mm, mas fiquei desiludido. Saltei directamente da Honda para a minha PX e esta última não me pareceu mais desconfortável que a PCX, que é algumas décadas mais recente e possui rodas maiores.
As cores disponíveis são o branco pérola, o cinzento metalizado e o preto, sempre com o banco e os plásticos em preto. Os bancos e plásticos em castanho, que ficam lindos com a cor branca, não virão para Portugal. Há acessórios; vi uma com um vidro dianteiro grande e um top-case que lhe ficavam muito bem, davam-lhe "corpo".
Finalmente chegamos ao preço. Quanto estão habituados a pagar por uma scooter de qualidade Japonesa ou Europeia? Certamente muito mais que os 2550 euros com desconto incluído que vos pede a Mototur, chaves na mão. Este preço chega até a concorrer com muitos produtos originários da China e da Coreia que não possuem nem de longe a reputação do gigante nipónico. Bom e barato, quem diria!
Apesar de ter 4 mudanças a menos e 2 tempos a mais, eu recomendaria sem dúvida a Honda PCX a um amigo, com apenas uma hesitação. Se andarem muito em piso mau, experimentem-na antes de comprar para aferirem a compatibilidade da vossa espinha com a suspensão traseira da PCX. Não possui muitos gadgets para brincar mas acerta nos alvos todos: aspecto, qualidade, motor e preço. O inimigo é forte.
Deixo aqui um agradecimento especial ao Hélder da Mototur por ter possibilitado este test-drive. Localizada em Gaia, a poucos minutos do Porto, a Mototur merece uma visita para consultarem as vossas necessidades motociclísticas.
21.1.11
Bob testa uma Honda PCX
Porquê testar uma scooter moderna num blog orientado para os modelos clássicos? Bem, a resposta curta é que era grátis.
Avintes é a Riviera do Norte de Portugal
A resposta comprida é que já arruinei a minha vida em 2008 e já, e além disso será bom treino para um test-drive super-mega-hiper-especial que vou fazer a médio prazo, se tudo correr como planeado. A Honda PCX tem feito ondas no charco das aceleras 125 graças à sua aparência moderna, motor de consumo frugal e preço extremamente simpático. É a candidata ideal para avaliar as forças do inimigo continuamente variável.
Os motores a 4 tempos precisam de rodagem?...
Assim, não foi sem uma pequena dose de trepidação que ontem me desloquei à Mototur em Gaia e assentei o meu firme e escultural rabo numa Honda PCX125 com apenas 23.2 kms no mostrador, e me fiz à estrada. com uma máquina fotográfica sem cartão de memória e duas baterias descarregadas (duh!). O que aconteceu a seguir poderão lê-lo na Segunda-feira.
20.1.11
Nova tendência fresca!
A Horta continua com seu dedo firmemente plantado no pulso da C.S.C.N. (Cena Scooterista Clássica Nacional), ou D.F.P.N.P.D.C.S.C.N. Há pouco tempo atrás dei-vos conta da scooter da moda para 2012, e apresento-vos agora a mais recente tendência que vos ajudará a manter uma posição alta na cadeia alimentar do parque de estacionamento caso não tenham a scooter da moda para 2011, a Lambretta.
Tecnicamente estas fotos não são minhas mas eu tapei os faróis de origem para não se reconherem as Vespas e por isso não há problema (N.H.P.)
Nascida nas ruas e garagens de Lisboa, a M.R.T.S. (Mais Recente Tendência Scooterista) é o farol montado no porta-couves do lado esquerdo, ou F.M.N.P.C.D.L.E. Se o montarem do lado direito quer dizer que são gay, atenção. O farol não precisa de ser funcional, basta apenas mencionar que o vão utilizar numa viagem grande que estão a planear. Polvilhar com alguns autocolantes para máximo efeito.
Esta modificação será adoptada pelos scooteristas de outras zonas do país? Ou manter-se-á confinada à Capital? Morrerá em poucos meses ou durará para sempre? Aparecerão variações imaginativas e interessantes? O que quer que aconteça, poderão vê-lo aqui na Horta.
Esta modificação será adoptada pelos scooteristas de outras zonas do país? Ou manter-se-á confinada à Capital? Morrerá em poucos meses ou durará para sempre? Aparecerão variações imaginativas e interessantes? O que quer que aconteça, poderão vê-lo aqui na Horta.
O senhor de idade e a sua FL2
Eu tinha-me aventurado a pé numa zona da cidade que não conhecia bem. Era um sítio cinzento e feio, polvilhado com bairros sociais deprimentes, e em cada esquina um grupo de jovens com os capuzes das sweatshirts puxados para cima falava alto.
Um senhor de idade destapou a sua FL2 precariamente armazenada no jardim e observou atentamente o prato eléctrico, tentando descobrir uma avaria invisível pelo poder da contemplação. Por acaso eu tinha a GoPro no bolso e disparei uma chapa subreptícia.
Não sei se a avaria foi consertada. Suspeito que o motor ferido foi novamente tapado com o cartão e ficou à espera de outro round. Desejo sucesso ao senhor de idade no seu empreendimento de devolver esta scooter à estrada, e conto regressar ao lugar deste avistamento para descobrir se a Vespa continua parada no jardim.
Não sei se a avaria foi consertada. Suspeito que o motor ferido foi novamente tapado com o cartão e ficou à espera de outro round. Desejo sucesso ao senhor de idade no seu empreendimento de devolver esta scooter à estrada, e conto regressar ao lugar deste avistamento para descobrir se a Vespa continua parada no jardim.
19.1.11
Edições especiais do Ape 50, 40º Aniversário
A julgar por uma pesquisa no YouTube, esta notícia já terá mais de 1 ano mas tal não me impede de meter palha trazer-vos todos os pormenores do fascinante mundo do Ape, o perene irmão da Vespa. (obrigado ao Mexe pela dica)
Para comemorar o 40º aniversário deste triciclo trabalhador, a casa-mãe lançou duas edições especiais do Ape 50, uma baseada na versão Cross Country e outra na versão furgão. Creio que a única diferença relativamente aos veículos de produção será a decoração exterior. (a versão Cross Country, caso não a conheçam, é uma pick-up normal apimentada com roll-bar e rádio e outras cenices para apelar aos adolescentes - estrangeiros, claro, pelo menos até aparecer um Ape nos Morangos).
Autocolantes = edição especial
As informações que tenho relatam que estas edições especiais não virão para Portugal, o que é compreensível. No entanto, se quiserem mesmo um, a Scooter Center parece tê-los aqui e aqui a uns 5000 euros incluindo IVA civilizado e excluindo portes da Prússia e legalizações. Já agora, ficam aqui os preços para Portugal dos Apes comercializados por cá (informativos, p.f. consultar revendedor):
- Ape 50 pick-up - 5.243€
- Ape 50 furgão - 5.736€
- Ape Calessino - 9.600€
- Ape TM pick-up (o grande, de homem) - 6.580€
Colecção Vespa by anabanana
À procura de alguns objectos de design com o tema Vespa para decorar a casa? Permitam-me sugerir a Colecção Vespa da anabanana, uma marca nacional, made in Portugal e socialmente responsável. Os mais atentos poderão lembrar-se de os ver no Vespa Wold Days.
Os artigos oferecidos incluem sacos, almofadas, bolsas, sacos do pão e individuais de mesa. Podem espreitá-los aqui ou apalpá-los no espaço Muuda, distribuidor em exclusivo no Porto, e na Galeria Iznogud. (meu, já não tinha uma posta assim tão chique há muuuito tempo)
18.1.11
Equipa 54 - Vespabrantes
Fotos de Vespabrantes
Nome da equipa: Vespabrantes
Estabelecida em: 13/10/2008
Localizada em: Abrantes
Pilotos: Pedro Alves, Paulo Alves, Sérgio Alves, Ricardo Aparício
Máquina: FL2
Especificações: [ver na página do VRP]
Preparador: Francisco Alves
Dono: Vespabrantes
Patrocinadores: CERFER, XB RACE, ALC Publicidade
Pontos fortes: Todos
Pontos fracos: Não temos
Comida favorita: A da mamã
Bebida favorita: Minis
Lema da equipa: Até que o corpo aguente
Melhores resultados: 3ºlugar da geral e classe 6 Horas de Oiã, 2º lugar classe 2 do 1º 24 Horas de Abrantes, 2º lugar classe 2 no 2º 24 Horas de Abrantes, 3º lugar nas 5 Horas VWD Fátima
História engraçada sobre a equipa: Uiii!! Cada corrida é uma história
Site: vespabrantes.blogspot.com
Concurso de fotos! Fama e fortuna seguir-se-ão brevemente.
Conheço cada vez mais Vespistas que largam momentaneamente o acelerador para pegar na máquina fotográfica e bater umas chapas a uma scooter Italiana ou duas (incluo-me modestamente nesse grupo). Se queres testar as tuas habilidades daguerreotipais, o Pungiglione Club de Provence acabou de inaugurar um concurso fotográfico dedicado à Vespa e à Lambretta!
Basta ir ao site deles, carregar lá a tua melhor foto de scooters, e esperar até 15 de Fevereiro pelos resultados. As instruções estão em Francês mas o processo é pacífico. Não vos desejo boa sorte pois também concorri ;-).
17.1.11
Equipa 39 - "Carapau de Corrida"
Fotos via Henrique Pena
Nome da equipa: “Carapau de Corrida”
Estabelecida em: Janeiro 2011
Localizada em: Paço de Arcos (Oeiras)
Pilotos: Henrique Pena, João Macedo, Diogo Vantacich
Máquina: Chassis 50s, motor FL2
Especificações: Cilindro Polini HP 75, carburador Dellorto 24mm, cambota Mazzuchelli, escape JL hand made, banco artesanal rebaixado, forqueta FL2, e mais
Pontos a favor: Espírito competitivo
Pontos fracos: Pouca experiência
Comida favorita:
Bebida favorita: Cheio
Lema da equipa: Socializar e queimar octanas
Melhores resultados: Ainda não tem
História engraçada sobre a equipa: Ainda não tem
Site: Ainda não tem
Estabelecida em: Janeiro 2011
Localizada em: Paço de Arcos (Oeiras)
Pilotos: Henrique Pena, João Macedo, Diogo Vantacich
Máquina: Chassis 50s, motor FL2
Especificações: Cilindro Polini HP 75, carburador Dellorto 24mm, cambota Mazzuchelli, escape JL hand made, banco artesanal rebaixado, forqueta FL2, e mais
Pontos a favor: Espírito competitivo
Pontos fracos: Pouca experiência
Comida favorita:
Bebida favorita: Cheio
Lema da equipa: Socializar e queimar octanas
Melhores resultados: Ainda não tem
História engraçada sobre a equipa: Ainda não tem
Site: Ainda não tem
174.6km/h
Ai, os Ingleses, os Ingleses... Se já alguma vez tentaram imaginar como seria dar 175 à hora numa Lambegreta, eis algo que apreciarão: um teste de dinamómetro duma Innocenti quitada até às guelras com um cilindro DAC 250 de refrigeração líquida. O valor máximo de 174.6km/h, ou 108.5mph no linguajar anglosaxónico, é atingido mal o pujante propulsor toca nas 9000 rotações.
Não dá para embeber o vídeo, por isso ponham o volume das colunas no máximo e cliquem aqui.
14.1.11
Equipa 90 - Viúva Negra
Nome da equipa: Viúva Negra
Data: a primeira participação foi em 25-10-2008 (300km Vespa) mas não com este nome
Localização: Leiria
Pilotos: Hélio Cordeiro (piri) Ferreira, Bruno Moleiro, Telmo Santos
Máquina: Vespa, chassis 50s (para 2011 vem aí um chassis PK, ainda em preparação), motor ET3
Especificações: forqueta FL2, banco artesanal, cilindro Malossi 136, admissão por lamelas artesanal, elétrica Yamaha Target, escape artesanal (António Valente- Laranja)
Preparador: Hélio Cordeiro (piri)
Dono: Hélio Cordeiro (piri)
Patrocinadores: da minha carteira (piri´s garage)
Pontos fortes: hmm... camaradagem, em conjunto com a equipa Andrinos Racing Team levamos sempre o grelhador, muita carne e muitas minis
Pontos fracos: não temos!
Comida favorita: grelhados
Bebida favorita: minis
Lema da equipa: chegar, andar, comer, beber e bazar!
Melhor resultado: andamos sempre no meio da tabela
História engraçada: numa das provas que se realizou cá em Leiria, a jogar em casa como se costuma dizer, a Vespa andou bem durante uma grande parte da noite antes do dia da prova. No dia nem arranquei, passei a manhã a correr atrás da Vespa para tentar pô-la a trabalhar. Não descobri a avaria, no dia seguinte deparei-me com um buraco no carter do lado da embraiagem junto ao cilindro onde cabia o dedo mindinho... enfim!
Ecos de 2004
O meu autocolante do Eurovespa 2004 e o seu magnífico logótipo durou até 2009. Depois começou a ficar bué decadente e tive que o abater.
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