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28.4.10

Fui!

Quando lerem isto deverei estar a caminho da cidade-onde-é-obrigatório-tirar-o-capacete-para-abastecer, ponto de paragem intermédio para socializações Vespistas no caminho do Ibero. É sempre uma aventura fazer os 330 quilómetros até à Capital, apesar das várias ocasiões em que a PX os percorreu no passado. Conto tirar muitas fotos e não as perder num colapso do disco duro, como da última vez. Vemo-nos em Albufeira ou quando voltar!

27.4.10

Biclas nas scootas III

A Horta continua a perseguir uma das suas mais estranhas vocações que é procurar os raros casos de sobreposição física entre scooters e bicicletas. A ocorrência mais recente (bem, na realidade é mais anos 70...) ilustra uma Lambe-greta a entregar quadros de bicicleta nos Estados Unidos. A situação adopta um nível superior de bizarria quando reparamos que se trata duma SX200 - modelo dos mais caros e coleccionáveis - acessorizado com punhos de estafeta e entrada de ar rátátá. Freakin' weird, man...


Foto via BikeRumor (grande)

26.4.10

Movimento Alternativo 2010

O Movimento Alternativo de 2010 foi top! Apareceram umas 60 bicicletas de vários pontos do país, incluindo Lisboa. "Muscle bikes", cruisers, choppers, fixies, BMXs old-schol, pinturas de origem com ferrugem e customizações maradas, estava lá tudo.

O dia solarengo veio com uma brisa refrescante incluída para tornar a viagem confortável. Do Parque da Cidade à Ribeira e vice-versa todos os transeuntes que aproveitavam o feriado para passear foram surpreendidos com a divertida caravana. "Olha para aquela", "tive uma igualzinha quando era criança" e "que bicicleta mais louca" foram algumas das expressões ouvidas. Para o ano o dia 25 de Abril fica novamente reservado. Pedal power!




Mais fotos aqui ou aqui em slideshow. [Edit: links do Flickr estão mortos]

23.4.10

A avaria misteriosa

Pergunta: Qual é a avaria que faz o motor desligar-se em andamento, com faísca boa, voltando subitamente a trabalhar sem problemas 30 segundos depois de pararmos na berma da estrada apenas para voltar a morrer dois quilómetros à frente repetindo-se o ciclo interminavelmente? (dica: soprar os giglers e esguichar WD40 nas cenas eléctricas não fez nada)

Resposta: Furinho de ventilação da tampa do depósito entupido.


Pergunta: Qual é a pior altura para sofrer um furinho de ventilação da tampa do depósito entupido? (FVTDE)

Resposta: À vinda da Serra da Estrela quando
  • a noite acaba de cair,
  • está a chover forte e feio levando-nos a desconfiar de humidade no sistema eléctrico,
  • nunca nos aconteceu um FVTDE, possibilidade essa que só surgiria na nossa mente no dia seguinte num daqueles momentos "hahá",
  • ainda faltam 80 quilómetros de estrada nacional escura e fria, que seria percorrida dois quilómetros de cada vez. (abençoado colete reflector da Regularidade!)
O moral da história: se o vosso motor se desligar misteriosamente a intervalos regulares, não se ponham a desmontar o carburador/ignição apressadamente. Experimentem primeiro dar uma voltinha com a tampa do depósito aberta - nível baixo de gota no depósito aconselhado. Se o problema desaparecer, já sabem que umas sopradelas enérgicas são tudo o que vos separa da felicidade (Sprinters e tais também possuem furinho de ventilação). Bob dixit.

22.4.10

Forqueta "springer"

Os verdadeiros projectos são feitos com a máquina de soldar, não com a rebarbadora. Podem dizer que eu disse isso.




20.4.10

PK decora café

Em continuação da posta das Vespas no Google Maps, podemos agora adicionar mais um avistamento duma Vespa a servir funções de decoração/chamariz de atenção à beira da estrada. A localização é Rogil e, como a carripana do Google ainda não passou por sítios tão ermos, a foto aparece-nos cortesia dos colegas do Gosto de Scooters.


19.4.10

Vespa de trabalho

Aqui no Porto há uma farmácia que utiliza uma Vespa moderna para realizar as suas entregas urgentes. Já a tinha visto várias vezes mas sem a conseguir apanhar em foto. Tem algumas feridas de guerra visíveis o que não a impede de zumbir alegremente o dia inteiro. Acho que vou encomendar umas vitaminas...



15.4.10

Capacete Nexx XR1R - primeiras impressões

Os colegas simpáticos da Nexx enviaram-me um dos seus modelos novos, o XR1R, para eu testar. Fiquei bastante impressionado com a dedicação desta firma nacional à qualidade e à inovação quando os visitei, e desconfio que todos aqueles que experimentarem o XR1R (ou XR1.R, como também parece ser chamado) ficarão com a mesma opinião.



ASPECTO E PESO
A minha primeira impressão do XR1R foi quando peguei no caixote que o cavalheiro da transportadora me entregou, e jurei a pés juntos que era impossível que contivesse um capacete, tão diminuto era o seu peso! O Nexx acusou 1350 gramas na minha balança (tamanho L - os tamanhos inferiores deverão pesar 1300 gramas) contra 1610 gramas do meu velho CMS GP4.

Este peso baixíssimo é uma grande vantagem do modelo e provém, em grande parte, da construção "Tri-Composite" da carcaça que reúne carbono, fibra de vidro e kevlar para aumentar a capacidade de absorção de choques e a resistência, bem como diminuir o peso de modo notório.

Quanto ao aspecto, sempre fui preconceituoso contra o design moderno - se fosse por mim, viveríamos todos nos anos 60. No entanto o XR1R consegue agradar-me com um aspecto fresco e moderno mas sem parecer um crânio alienígena radioactivo.

O fecho do capacete é do tipo anel duplo, como normalmente se usa em competição. Este tipo de fecho é considerado como mais seguro que o sistema de fivela que sempre usei mas menos prático pois demora algum tempo a fechar, especialmente com luvas calçadas. Algum treino deverá minorar este inconveniente.


QUALIDADE
A pintura é simplesmente perfeita e os acabamentos são excelentes nos sítios à mostra. Só nos recantos escondidos é que se encontram coisas como manchas de cola. A lista de características é extensa e inclui itens interessantes como porções de material reflector na zona visível do estofo e uma pequena aba que tranca a viseira na posição fechada.

Os sistemas de abertura da viseira de 2mm de espessura e das entradas de ar são realizados em plástico, com um funcionamento simples; veremos se surgem problemas de durabilidade. O forro é facilmente removível para ser lavado o que facilita muito a vida em comparação com capacetes de forro fixo.


CONFORTO
O XR1R é muito silencioso e tem soberba visibilidade - não se conseguem ver as arestas da abertura frontal em andamento. O argumento mais forte ao nível do conforto é o "Ergo Padding System", basicamente um kit de esponjas de 2 e 4 milímetros de espessura, que podem ser colocadas por baixo do forro individualmente para afinar o "encaixe" do capacete na nossa cabeça. É um autêntico Ovo de Colombo que não se vê nem em capacetes mais caros.

Existem duas entradas de ar no topo e mais uma no queixo, ajustáveis, e quatro saídas. A ventilação parece boa mas ainda não apanhei uma valente caloraça para o comprovar. Também reservo a minha avaliação do conforto geral porque estou a ter alguma dificuldade em adaptar-me a um capacete novo e justo depois de ter passado os últimos 2 anos com um penico completamente "açapado" e cheio de folga. Posso relatar com confiança, no entanto, que existe amplo espaço para usar óculos.


O preço recomendado do Nexx XR1R "Plain" (cor única, como este) é de 219.99 euros, mas desconfio que o preço real nas lojas será inferior - procurem um pouco e serão recompensados. Existem ainda outras versões do XR1R com decorações variadas a 249.99 euros, que elevam o número total de combinações de tonalidade e grafismo para 400 ziliões. Só os mais picuinhas é que não conseguirão encontrar um XR1R de que gostem! Existe ainda uma versão em carbono com um peso de 1200 gramas e forro Coolmax, se estiverem interessados em gastar 349.99 euros.

Este foi um primeiro contacto com o Nexx XR1R. Assim que tiver feito um número decente de quilómetros com o meu novo protector craniano, apresentarei um relatório mais aprofundado.

14.4.10

Novo portal Mota Clássica

"Já foi lançado o mais recente portal online dedicado às motos clássicas. Chama-se MOTA CLÁSSICA e promete ser um espaço de compartilha de informação. Se é um apaixonado pelas motas antigas, aproveite e compartilhe as suas ideias, fotografias, videos [sic], eventos, entre outros artigos que considere interessantes – o registo é GRÁTIS !"


É verdade, acabou de aparecer um site novo que parece querer juntar fotos, vídeos, classificados grátis e artigos submetidos pelos utilizadores. Como o terreno das motas clássicas é extremamente fértil, não duvido que este portal vá ter um mínimo de sucesso. Por outro lado, o conteúdo inicial parece ser bastante aleatório e consistir em material "emprestado" da internet. Se estiverem a contar apenas com material submetido pelos utilizadores, temo que a qualidade não vá subir.

Não consigo deixar de pensar que este site é apenas uma estratégia desta empresa para publicitar os veículos do tipo chinês que importam (scooters, quads, buggys, mini-motas...) mas não há nada de errado nisso se a comunidade das motas clássicas obtiver um recurso interessante e funcional. Dou-lhes o benefício da dúvida e desejo-lhes sorte.

13.4.10

Terça-feira tola

Depois da Horta ter analisado em pormenor a confrontação teórica entre a Vespa de madeira e a Lambretta de cartão, trazemos agora para vossa apreciação e deleite mental outro invulgar desafio entre estas duas marcas emblemáticas. Qual é a mais rápida? A bicicleta Vespa ou a bicicleta Lambretta? Fight!





Hoje também foi dia de almoçarada reunião séria do LICET onde se discutiram tais assuntos exotérmicos como motas Japonesas e material Touratech. Eu fiquei horrorizado com tais extraviados caminhos que os membros deste grupo dedicado à Lambretta decidiram percorrer, em veículos tão hereges como Transálpes, Bê-Émes e bicicletas com pneus Continental. Numa tentativa de resgatar tão distinta colectividade das garras da jaguncice, comprometi-me a colocar a DL na estrada até ao fim de Maio. Conseguirei fazê-lo em 49 dias? A resposta é ridiculamente óbvia, já que é idêntica à da pergunta "uma bicicleta Vespa tem mais barrote que uma bicicleta Lambretta"? Óbvia.



12.4.10

Vietbodge spotting

Com a chegada do calor as raparigas perdem a roupa e as Vespas de tempo bom perdem o pó. O número de avistamentos de máquinas dispara, incluindo sempre alguns exemplares de duvidosa proveniência. Um dos Vietbodges que encontrei recentemente até aparentava ser bastante jeitosito, sem grandes sucatices visíveis.


Exceptuando a soldadura ocasional num componente estruturalmente importante, claro.


O outro vietbodge que me apareceu (obrigado aos que escreveram para a Horta a avisar da sua localização) cumpre as funções de decoração de montra. Ora acontece que a montra era muito escura e tinha uma densa grade à frente, por isso fui obrigado a realizar esta apurada montagem gráfica de várias fotografias individuais para obter uma representação fiel e ampla do dito espécime. No entanto, num plano mais cósmico, o que obtemos realmente é uma metáfora visual da autêntica manta de retalhos que são estes restauros reprováveis. "Ai tão lindas!"



9.4.10

Tuning teutónico total

Os Alemães não são tão "certinhos" quanto gostam de pensar que são, e não se apercebem do facto. São os Americanos Europeus, vá lá. O que isto significa no campo das scooters é que, enquanto nós ainda estamos à espera que pare a chuva para irmos dar a primeira volta do ano, eles já tiveram dois shows de customização e tuning de arromba.

Como já é Sexta-feira de tarde e ninguém vai trabalhar e não, a Horta contribui para o vosso entretenimento e para a diminuição do PIB nacional apresentando-vos uma orgia visual dos ditos shows. Começamos com o Customshow Ried na Áustria...


Fotos SIP Scootershop



... e acabamos com o Scooter Center Customshow em Colónia. Aviso: a percentagem de secadores neste é próxima de 1!


Fotos Scooter Center



Talvez isto inspire alguns de vocês a começar um projecto... (o Abílio é que estava a fazer uma fixe, talvez este Verão já bombe) Mas sem cortar fora 40% do quadro, p'amor de Deus! Existem mais ferramentas para além da rebarbadora, sabiam? Rolai em paz e cuidado com os carros ou, como diriam os nossos amigos Alemães, roll in ruhe und sorgfalt für autos.

8.4.10

Estrela na Scooting

O passeio à Estrela do VCL saiu na revista Scooting! Estou mais contente pela minha foto de página inteira que pelo texto previsível... Também aparece uma pequena notícia da Resistência dupla de Santo André, e depois o resto é só charutos feios. :-) Algo me diz que esta não é a última vez que ouvimos falar do passeio à Estrela...

7.4.10

Movimento Alternativo 2010

Toca a tirar aquela bicicleta velha do fundo da garagem e ir passear! Vejam como foi no ano passado aqui, ou aqui em slideshow. [Edit: links do Flickr estão mortos]



6.4.10

O preço da glória

A Horta faz de novo história ao tornar-se o primeiro blog scooterista do mundo a mostrar provas visuais do temido fenómeno espuma-do-banco-húmida-molha-calças-mesmo-em-tempo-seco. As ilustradas áreas afectadas, discretas no sentido matemático mas não no sentido social, são possíveis apenas devido à configuração mete-nojo do meu banco.

O fabricante informou-me que as tiras transalpinas tinham sido impermeabilizadas pelo interior, mas o efeito parece ter desaparecido. A partir daqui a sequência de eventos é conhecida: durante o Inverno o banco apanha chuva que é armazenada pela espuma interior, e na Primavera a humidade migra por osmose para as nádegas inocentes do piloto proporcionando uma rara oportunidade de partilhar a traseira das minhas calças com as centenas de utilizadores da internéte.


É este o preço a pagar pela glória e pela admiração de amigos e estranhos, um rabo molhado. O desconforto físico transforma-se numa sensação vaga de superioridade e bem-estar artificial. Suponho que deverá ser isto que as mulheres sentem quando usam sapatos desconfortáveis para parecerem mais altas e elegantes...

E amanhã mostrar-vos-ei a mancha central de tonalidade castanha resultante do fenómeno palhaço-no-Audi-ultrapassou-à-tangente-sem-querer-sair-da-faixa-para-virar-logo-a-seguir.

5.4.10

Viajar até ao fim do mundo

Sol, o glorioso Sol. A estrada chama e as viagens planeiam-se. Quando lerem isto estarei a fazer um circuito de 300 quilómetros com o Sérgio e o Luís: Espinho - Santa Maria da Feira - Vale de Cambra - Arouca - Parada de Ester - Castro Daire - S. Pedro do Sul - Sever do Vouga. O motivo? O Sérgio tem que acabar a rodagem do seu kit de 50 euros, e porque sim.


Foto do Sérgio - ele foi até ao fim do mundo a fazer a rodagem

2.4.10

Cartazes das Resistências

Não se esqueçam que as inscrições para a prova de Sto. André acabam amanhã! Ficam aqui os coloridos cartazes dessa prova dupla e da prova que se lhe seguirá, em Fátima. Mais informação aqui ou no site oficial vesparacingpt.com. Boas curvas!