A seguir, troquei o sem-fim. De novo.
À vinda da
Vespaniada, o sem-fim morreu ao fim duns 18 meses de bom serviço, e eu lá o troquei antes de ir à
Automobilia. Depois de
apenas 50 kms, esse sem-fim substituto deu o peido- acho que a culpa foi minha por ter rodado a roda sem a peça cilíndrica no topo do sem-fim que o segura em alinhamento.
Lá gastei mais 1 euro e 80, e instalei um substituto do substituto, desta vez apenas com óleo grosso. Já tive montes de stresses com sem-fins e bichas, e é por isso que adiciono sempre um "
mas tem quase mais 10.000 kms em cima" quando a conversa recai sobre a quilometragem indicada da PX. De qualquer maneira, parece estar tudo a funcionar. A agulha do velocímetro oscila um pouco mas não treme- creio serem boas notícias.
Podem ver, da esquerda para a direita, o sem-fim que durou 18 meses, o que durou 50 kms, e o que lá está agora. O cinzento da direita é uma variação que me dizem também ser usado em certas PXizéres. Tem os mesmos 12 dentes, mas é
ligeiramente mais largo. Não encaixou na minha scoota.
A seguir tirei a tampa do guiador (estava mal encaixada desde a Vespaniada) e aproveitei para pôr os meus máximos a funcionar. Tenho uma lâmpada XPTO e, não sei porquê, os contactos ao "rabo" da lâmpada deixam de passar corrente, mesmo que estejam encostados.
Tenho que os raspar e limpar, mas mesmo assim o problema volta. Lá consegui pôr os máximos a funcionar, mas os médios desapareceram durante a operação. O fio castanho pura e simplesmente deixou de ter corrente...
Chegou a altura de confessar e partilhar um problema crónico, até hoje secreto, que a minha PX possui. As luzes passam-se. Vou a andar, geralmente à noite numa estrada sem qualquer iluminação e a 200 kms de casa, e a luz dianteira "morre".
Fico só com os mínimos. No entanto, descobri que se der um toquezinho no travão (frente ou trás, tanto faz) os médios regressam. Ao largar o travão, os médios podem "morrer" de novo, não "fixando". O truque é dar repetidos toques no travão até aos médios voltarem e ficarem ligados de vez. Desligar e ligar as luzes no comutador geral também funciona ocasionalmente. Instalação eléctrica marada?
Imaginem uma Vespa, numa estrada solitária e deserta, a meio da noite. O farol perde intensidade. A luz de travão acende e o farol reganha a intensidade. O stop desliga-se e o farol morre de novo. As luzes desligam-se todas e renascem passado um segundo. De novo, o farol perde intensidade.
O ciclo repete-se umas cinco ou seis vezes. Tenho a certeza absoluta de já ter entretido vários surpreendidos motoristas com a minha imitação nocturna rolante de árvore de Natal.