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22.12.15

Bob testa o capacete Nexx SWITX SX.10

Permitam-me acolher-vos ao meu teste do capacete Nexx SWITX SX.10 que levou mais de um ano a completar, tal como o teste de ontem do X.T1. A Nexx tem quantidades incomensuráveis de experiência no campo dos capacetes abertos e com este modelo saltaram para um nível superior. O SX.10 está numa categoria completamente diferente dos capacetes tradicionais que pouco mais são que uma carapaça de plástico e espuma com um forro confortável. É bem sabido que não gosto de capacetes abertos mas farei uma excepção para este espécime incomparável que já ganhou prémios de design.

foto da Nexx

Seguindo o estilo jet, a traseira deste capacete acaba no topo do pescoço e dá lugar às laterais "moles" que descem para o queixo. A construção inteligente e inovadora de calotes esféricas inclui uma viseira escura adicional e o sistema de ventilação, num exercício brilhante de simplicidade e integração. Por cima disto - e, na realidade, graças a isto - é-nos oferecida a possibilidade inédita de customizar profundamente a aparência do capacete, caso as variadas combinações de cores disponíveis de fábrica não nos agradem.



Todas as peças plásticas do exterior podem ser mudadas, as grandes bem como as pequenas, sem ferramentas. Também há viseiras não "transparentes", se necessário. Eu pedi umas peças extra para brincar com a aparência do capacete mas nunca cheguei a fazê-lo, ele é bonito logo à saída da caixa. É excelente ter essa oportunidade, no entanto, mesmo que se parta algum elemento ou que o exterior fique muito riscado pode-se obter uma peça substituta com facilidade e a baixo custo. Excelente!

Nexx Switx SX.10

A minha unidade veio na cor beringela/branco, a única combinação aprovada pela Horta de momento; outras combinações podem ser homologadas mediante pagamento duma pequena taxa de inspecção, geralmente uma sandes de queijo e um Sumol. A cor destas peças não é pintada mas é parte integrante do plástico, o que lhe dá uma durabilidade total.

Nexx Switx SX.10

Nexx Switx SX.10

O sistema de ventilação "Cooling Cover Tech" é alardeado pela marca como sendo o mais avançado alguma vez desenhado para um capacete aberto. Graças à construção concêntrica  com os variados componentes a partilharem o mesmo eixo de rotação, basta movimentar a carapaça exterior com a mão para abrir as duas entradas de ar por cima das sobrancelhas. A actuação é fácil e positiva. O ar percorre o interior do capacete e evacua por três saídas.

Nexx Switx SX.10

A viseira é ampla e faz um óptimo trabalho a proteger a totalidade da cara, bem jogado. Isto parece ajudar também com o baixo nível de ruído em andamento. As especificações indicam que a viseira tem revestimento anti-embaciamento e anti-risco, e a visibilidade proporcionada é total.

Nexx Switx SX.10

Os "óculos de Sol" integrados são, como eu disse no teste do X.T1, extremamente úteis e virtualmente imprescindíveis. São actuados com facilidade através de um pequeno manípulo presente no topo do capacete. Se a viseira estiver para cima deixamos de conseguir aceder a este manípulo mas existe um manípulo alternativo à frente da orelha para utilizar neste caso. Tudo pode ser operado com luvas.

Estes manípulos que actuam a viseira escura não são mecanismos separados, são antes pequenas saliências da própria viseira o que significa que não há peças adicionais para partir ou sistemas complicados de actuação para avariar. Simplicidade e fiabilidade extremas!

Nexx Switx SX.10

O fecho contribui muito para a descontracção de uso, graças a uma operação super simples. A cinta tem um  revestimento suave para não irritar o queixo. O forro interior é fixo mas está realizado em tecido anti-alérgico e anti-transpiração como nos modelos superiores. A Nexx oferece um sistema de comunicação na lista de acessórios, se tal for desejado. 

CONCLUSÃO. Apesar da sua construção de peças plásticas e baixo peso, o SX.10 é sólido. O seu tamanho compacto ajuda à sensação geral de elegância, e a componente "fashion" é incontornável. Bom isolamento de frio e som, fácil de colocar e tirar, óptima ergonomia - sentimo-nos aconchegados, como se o capacete fizesse parte da cabeça. É  ideal para o Verão e estações adjacentes menos agrestes.

Todos os aspectos do SX.10 merecem nota elevada a muito elevada. Se eu for obrigado a colocar algo na categoria dos defeitos, o melhor que consigo fazer é apontar o forro não removível - esta característica omnipresente nos modelos fechados da Nexx deixou-me mal habituado. O design deste capacete surpreendente, não só no plano do aspecto mas no plano da construção e da função, roça o revolucionário e reduz à simplicidade vergonhosa os outros capacetes abertos tradicionais no mercado. Todas estas características por um preço acessível só podem originar uma única avaliação:  altamente recomendado.
     

21.12.15

Bob testa o capacete Nexx X.T1

Devem lembrar-se que no ano passado recebi uma encomenda da Nexx com coisas boas lá dentro. Pois bem, após um ano de uso intensivo os resultados estão prontos para publicação! (não dá para testar um capacete em duas semanas, é preciso usá-lo ao longo das quatro estações...)

foto Nexx

Este é o X.T1 e é um modelo de gama alta. Foi desenhado para um tipo de utilização que inclui  motas de turismo e desportivas sem carenagem por isso funcionará bem nas velocidades e na posição corporal típicas das scooters. Existem várias cores lisas, brilhantes e mates, bem como decorações mais racing. Eu escolhi o meu na melhor cor do Universo, o preto-fosco.

Nexx X.T1


O casco é realizado em materiais compósitos o que lhe dá um peso aproximado de 1450 gramas, perfeitamente aceitável. Há ainda uma versão em fibra de carbono, para quem desejar a máxima leveza e a máxima despesa. O formato deste capacete é um pouco oval (mais estreito da direita para a esquerda do que de trás para a frente) e encaixou-me muito bem.

Nexx X.T1

O isolamento é excelente, tanto do frio como do barulho do vento. Foi realizado um bom trabalho aerodinâmico pela Nexx; na base do capacete há um pequeno spoiler ao longo da maioria do perímetro que ajuda a obter silêncio e conforto dinâmico. Vamos seguros e quentinhos, mesmo com mau tempo.

O tecido Coolmax utilizado no interior é anti-alérgico e combate a acumulação de humidade nos dias mais suados. Podemos retirar o interior todo e lavá-lo para manter o nosso receptáculo craniano fresquinho e limpo. Excelente!

Nexx X.T1

O X.T1 apresenta-se com um sistema de almofadinhas autocolantes que nos permitem ajustar o formato interior do capacete. A Nexx é um dos raros fabricantes que faz isto e este kit de afinação pode transformar um capacete que magoa passados 15 minutos num que combina perfeitamente com a nossa cabeça, resgatando uma compra cara das garras do fracasso. Há ainda um sistema de remoção dos forros das bochechas em caso de emergência para minimizar as consequências de um possível acidente. A segurança nunca é demais!

Nexx X.T1

O queixo ostenta uma entrada de ar que ventila a viseira, combatendo o embaciamento. A vitória não é total já que é possível embaciar a viseira em certas condições; no entanto, esta propensão cai dentro dos limites normais e aceitáveis. Duvido que exista um capacete fechado que não consiga ser embaciado com a viseira bloqueada.

A  viseira é uma unidade robusta e sólida em Lexan, com molas fortes e uma actuação positiva, a roçar o bruto. Gosto. Quando bloqueada na posição fechada, há uma boa vedação contra o capacete para impedir a entrada de água; basta carregar no botãozinho central e a viseira abre ligeiramente em caso de velocidades mais baixas. Se a quisermos tirar para limpar as dedadas, o processo é ridiculamente rápido, chegando até a ser ainda mais fácil que no XR1.R.

Nexx X.T1

Um truque impressionante desta beleza fosca é a viseira interior escondida. Estamos a falar de "óculos de Sol" que estão sempre connosco à distância de um toque, que nunca se perdem, nunca se esquecem, e dificilmente ficarão sujos ou riscados. A sério, deveria ser ilegal construir um capacete sem esta característica. É a perfeição quase absoluta, apenas levemente manchada pelo actuador na lateral do capacete (foto em baixo) que é um pouco chato de localizar. A visão panorâmica do X.T1 é soberba, tal e qual como no XR1.R.

Nexx X.T1

O fecho micrométrico é uma adição bem-vinda pois revela-se bastante mais prático que o fecho de duas argolas. Esta foi uma das minhas "reclamações" com o XR1.R e é bom ver esta mudança efectuada - a fivela pode agora ser aberta e fechada tranquilamente só com uma mão.

De lado encontramos ainda uma pequena cavidade para o uso do sistema de intercomunicação X-COM. Este sistema fica completamente integrado e escondido no capacete, em vez de obrigar à adição de uma caixa do lado de fora. Liga-se a telemóveis e leitores de música, claro, e podem conversar quatro pessoas.

Nexx X.T1

O meu X.T1 funciona por fora e por dentro. Por fora, tem um estilo moderno e agressivo mas confortavelmente dentro dos limites da elegância. Considero-o agradável à vista, algo surpreendente se tomarmos em conta a minha forte inclinação retro. Por dentro, é muito confortável mesmo quando justo; inicialmente sentimos que vamos arrancar a cabeça quando o tiramos mas com algum hábito a colocação e retirada desta entidade esférica revelam-se não-eventos. É um prazer viajar com ele.

Os defeitos do X.T1 são pequenos e escassos. O tecido da face inferior foi-se agarrando ao velcro da gola do casaco e deteriorou-se um pouco. Também há uma pecinha triangular de remate por baixo do queixo que se solta de vez em quando - tive que a apanhar do chão da rua um par de vezes.

CONCLUSÃO. Dificilmente conseguirei ser plenamente imparcial já que sou fã da Nexx. O meu quico do dia-a-dia é um XR1.R e gosto tanto dele que o substituí por outro exactamente igual. Os meus planos de teste para usar o X.T1 no Inverno e o SX.10 aberto no Verão fracassaram: o X.T1 é tão bom que foi usado o ano inteiro. É verdadeiramente uma peça primorosa, com o conforto, características, qualidade de construção e de desenho que se esperam de um produto de gama superior - e, infelizmente, tem um preço a condizer. Adoraria ver uma versão simplificada com metade do custo, certamente que seria um sucesso de vendas. Se estão à procura de um capacete fechado de gama alta, NÃO comprem nada sem apalparem este modelo; muito dificilmente encontrarão uma oferta estrangeira que vos satisfaça mais que o Nexx nacional.

(se estiverem interessados num capacete mais desportivo, espreitem o X.R2; se quiserem algo no plano adventure/trail, o modelo para vocês é o novo X.D1)
      

14.12.15

Youtube Monday

Em honra da mini-corrida de scooters que houve em Leiria neste fim-de-semana, o vídeo de hoje tem scutras cheias de tó-colantes a andarem às voltas o mais depressa que conseguem.

Sejam amigos do ScooterFight aqui.

     

6.12.15

Manual de peças para Lambretta "motofurgone"

Como é que um manual de peças para um "motofurgone" Lambretta sobrevive durante 55 anos e viaja 2000 quilómetros de Milão até ao Porto para vir cair no meu colo? É uma peça deslumbrante para quem goste de maquinaria antiga com rodas pequenas e formato geral invulgar, deixem-me que vos conte.

Lambretta motofurgone catalogo ricambi

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Milão, Roma, Nova Iorque, Paris, Londres, Caracas e Düsseldorf. Sou um gajo das Vespas de alma e coração mas é preciso ter respeito pelas Lambegretas. Mesmo que tenham o motor ao centro.
   

23.11.15

Factura de porta-couves de 1999

Tenho estado em arrumações (#minimalismo) e desenterrei uma factura antiga de 1999 do meu porta-couves dianteiro. Isto pode representar um choque para muitos dos leitores mas o interesse por scooters clássicas em Portugal tem mais de 3 anos de idade, é verdade.

Untitled
IVA a 17%, que fixe

Durante muitos anos andei só com porta-couves à frente (o traseiro é relativamente recente) e a dita unidade de compensação logística dinâmica foi abusada sem dó nem misericórdia durante esse longo período - estou confiante de ter recuperado o meu investimento de quase seis contos várias vezes.

DSC00255
E.N. 109, 2008

(continuo sem ter a certeza de que este é o modelo correcto para a PX, no entanto... Parece-me muito pequeno e levantado...)

100.000 kilometers
   

21.11.15

Fim de vida de t-shirts

Tudo tem um fim.

Nada dura para sempre.

Incluindo t-shirts. Eis duas da minha gaveta que, por força de degradação e desgaste extremos, serão reformadas para sempre. Provavelmente introduzi-las-ei no Sistema dos Três Panos (TM), proporcionando-lhes uma última e merecida oportunidade de serem úteis, mas não sem antes receberem uma pequena cerimónia de agradecimento por bons serviços prestados.


A t-shirt do Iberovespa 2010 em Albufeira está quase completamente apagada. Da concentração só me lembro da minha embraiagem queimada à ida (obrigado pela reparação, Nuno!) e da sensação de rabo quadrado causada por tantas centenas de quilómetros.


A t-shirt da Mega Concentração de Arouca de 2003 ganhou uns buracos grandes. É pena porque a frente tem um dos melhores logótipos Vespa que alguma vez vi numa t-shirt de concentração, a inclinação e cor são perfeitas. Na altura experimentava-se com uma coisa chamada "Mega Concentrações", em que vários clubes se juntavam para organizar uma concentração grande em vez de cada um realizar a sua actividade pequena. Lembro-me do passeio de grupo pela serra da Freita com chuva e nevoeiro cerrado onde não parei de sorrir por estar sequinho e quente dentro do meu equipamento.

Adeus, t-shirts.
     

18.11.15

A PX com 19 quilómetros

Havia uma garagem colectiva que eu costumava frequentar (as outras pessoas frequentam bares, eu frequento garagens) onde apareceu uma PX nova, antes do Verão. É claro que fui espreitar. "Ena que fixe, só tem 19 quilómetros!", ainda cheirava a fábrica.

Um Verão depois, encontrei-me novamente na mesma instalação de aparcamento automóvel subterrâneo a olhar para a mesma tenra e reluzente scooter. "Deixa ver quantos quilómetros é que já tem..."

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20! VIN - TE !!! Como é possível ter-se uma PX nova na garagem e fazer-se apenas um único quilómetro durante um Verão inteiro?

Verdadeiramente apocalíptico.
    

16.11.15

Youtube Monday

Se por acaso tiveram um acidente de patinagem no gelo e estiveram em coma nas últimas semanas, então ainda não viram os vídeos do Scooter Trophy que espalhou o cheirinho de óleo 2T queimado por Marrocos. Eu gostei deste, o núemro 4.


     

24.8.15

"Scooterists - a way of life" IV

Para finalizar, hoje temos scooters customizadas na Ilha de Wight e uma entrevista ao vocalista da banda de ska Bad Manners. Ide rolar, meus filhos.




    

17.8.15

"Scooterists - a way of life" III

Os episódios de hoje são só sobre alemães malucos e os seus kitanços e as suas corridas. O que é que eles põem na água?...




    

3.8.15

"Scooterists - a way of life"

Há uns 10 anos surgiu um filme que procurou cobrir e relatar todas as vertentes da cena scooterista. "Scooterists - a way of life" é praticamente indispensável aos que queiram alargar horizontes e foi recentemente colocado no Youtube pelos produtores.

Eu estou de férias agora mas deixo isto a postar no automático para se irem entretendo. Hoje temos a história do scooterismo na Grã Bretanha, o Museu Lambretta de Nigel Cox e a concentração da Ilha de Wight. Ide rolar, meus filhos.




    

27.7.15

Youtube Monday

Isto faz-me lembrar os tempos da Horta antiga (pré-2004) com os seus tutoriais de desmontagem de Vespa e de motor - já poucos se lembram... De qualquer modo, eis um vídeo de uns ianques a explicarem como se desmonta um motor de PXizer; é algo que tem sempre piada para os curiosos e interessados em algo mais que a "óptica do utilizador".

   

23.7.15

Bob testa a Pizza Scooter

No seguimento de testes épicos como o da nova PX ou o da Honda PCX, eis que a Horta concentra as suas energias e atenção noutro veículo nuclear da Cena Scooterista Clássica Nacional (C.S.C.N.), a Pizza Scooter (P.S.).

pizza scooter

Este veículo não entrega pizzas, mas corta-as.

pizza scooter

Exibe vários pormenores realistas.

pizza scooter

A largura total é diminuta.

pizza scooter

Já mencionei que a Pizza Scooter é estreita?

pizza scooter

Tem descanso funcional. Ambos os lados da suspensão dianteira apresentam-se com amortecedor, o que não é muito fiel à realidade.

pizza scooter

Na estrada a Pizza Scooter revela sérias dificuldades em cortar as arestas de uma pizza caseira de chouriço, cogumelos, molho de tomate, queijo extra e rúcula. É preciso "sacar égua" e forçar a tracção para ultrapassar ditos obstáculos.

pizza scooter

O chassis estreito e recortado não dá jeito nenhum para manobrar o veículo e o descanso vai a roçar no queijo extra.

pizza scooter

O defeito maior talvez seja a dificuldade em limpar a gordura e pedacinhos de pizza que sobem para a cavidade apertada dos guarda-lamas, tanto à frente como atrás.

pizza scooter

De utilização pouco agradável e de limpeza difícil, Bob não recomenda a Pizza Scooter. Bob recomenda, no entanto, pizza caseira de chouriço, cogumelos, molho de tomate, queijo extra e rúcula. É estilo o Bolo de Cenoura (B.C.) das pizzas.
     

22.7.15

Xô Presidente

O Xô Presidente do estimado VCL veio visitar-me e levei-o a comer uma francesinha. Ele comeu-a toda e depois ainda comeu mais meia! Respek.

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21.7.15

A idade não perdoa

Ora portantos a minha vetusta PXizer chegou aos 170.000 quilómetros.

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O conta-quilómetros não marca 70.000 por causa de cenas. Também não marca 55.555 porque é difícil parar no meio da Via de Cintura Interna. Com esta absurdidade de quilometragem em cima é natural que o desgaste mecânico associado se manifeste de modos imaginativos e abundantes*.

Primeiro, os meus piscas do lado direito deixaram de funcionar. Depois de alguma investigação, descobri um fio solto no interruptor dos piscas - a instalação eléctrica está um pouco "esticada" e o fio foi arrancado. Tive que ir ao bunker utilizar uma extensão eléctrica e soldar uma emenda mesmo ali no passeio da rua:\. Mas valeu a pena porque os piscas ficaram a funcionar, certo? Não!

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Mais uma ronda de coçamento de cabeça e apalpamento de terminais com o multímetro e deparei-me com uma avaria verdadeiramente inusitada: na carapaça do pisca traseiro, há uma chapinha metálica que recebe o fio que viaja pelo balon, e no meio dessa chapinha está cravada outra peça circular que vai fazer contacto com o terminal da lâmpada. Ora essas duas peças metálicas cravadas uma na outra não estavam a fazer contacto eléctrico! Umas pancadinhas estratégicas re-estabeleceram o fluxo de electrões.

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A minha buzina também deixou de funcionar, devido ao falecimento da minha bateria de UPS. Durou quatro anos sem manutenção, problemas ou peso excessivo, considero esta experiência bem-sucedida. A única bateria que eu tinha disponível era uma grande de mota, e foi mesmo essa que montei com a ajuda de uns zip-ties compridos. Agora tenho uma buzina pujante - não andem sem buzina, é perigoso.

O que mais se está a estragar? O meu chão já tinha uns pequenos papos na zona do descanso e agora estão a aparecer fissuras nessa zona.

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Preciso de colocar um reforço qualquer por baixo para os batentes do descanso não me massacrarem mais o chão, mas não estou a ver isso a acontecer de modo atempado e eficiente... Outro problema revelou-se no meu banco "novo" do OLX que está a falhar exactamente do mesmo modo que o igual que eu tinha. O tecido começa a ficar com uma dobra por baixo da coxa e o interior dessa dobra estala.

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A estaladela vai aumentando inexoravelmente de tamanho e a minha vida mergulha num limbo infinito de dor e sofrimento. Também não tenho uma solução simples para isto. Ah, e o motor começou a fazer uns estalinhos que podem ser um rolamento prestes a implodir. E assim de repente acho que não está mais nada a desfazer-se.

* "bunda", ihihihi